Co-fundador do Tinder tenta se livrar de processo de quase R$ 1 bilhão

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Sean Rad, co-fundador e antigo CEO do Tinder, solicitou junto à Suprema Corte de Nova York para arquivar um processo de quase R$ 1 bilhão movido contra ele pelo Match Group e IAC, atuais donos da empresa. O processo foi aberto após uma acusação contra Rad por ter copiado arquivos internos e informações sensíveis antes de deixar a companhia, violando o seu contrato empregatício.

De acordo com Sean Rad, o seu contrato permitia que ele fizesse um backup de e-mails internos e guardasse essas correspondências após a sua saída da empresa, o que seria a base para o seu pedido de arquivamento do processo. Os problemas legais começaram em agosto de 2018, quando Rad e outros antigos empregados do Tinder processaram a Match Group e IAC por terem, supostamente, desvalorizado a empresa para evitar ter que pagar ao time bilhões em retribuição.

Em resposta a esse processo, o Match Group processou Rad sobre os supostos backups de informações internas, com uma compensação de US$ 250 milhões, um valor próximo de R$ 1 bilhão. Segundo o Match Group, Rad enviou documentos da empresa para seu e-mail particular e os arquivou para poder usá-los para "ganhos pessoais" após a sua saída da companhia. Segundo a acusação, Rad estava "preso a contratos que o proibiam de copiar ou divulgar informações confidenciais de seus empregadores".

Image: Reprodução/Tinder

A empresa afirma em seu processo que teria demitido Rad se soubesse sobre as cópias de e-mails enquanto ele ainda estava empregado, enquanto os advogados do antigo CEO afirmam que a ação é vazia pois seu cliente fez exatamente o que seu contrato o autorizava fazer e é apenas um meio de tentar tirar milhões em compensação por Rad ter criado o Tinder. Por enquanto, a justiça do estado de Nova York, onde o processo pode ser julgado, ainda não decidiu como prosseguir.

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