Facebook detalha como lida com crianças que compram sem querer na rede

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Nessa semana, um juiz federal determinou que o Facebook deverá tornar públicos seus documentos internos que revelam as formas como a rede social consegue dinheiro abertamente sobre crianças que fazem compras na plataforma por acidente. Trata-se de uma questão que não é muito recente: em 2012, a rede social de Mark Zuckerberg foi processada enquanto era acusada de estar ganhando dinheiro sobre uma transação feita por uma criança que realizou uma compra sem querer.

A criança, cujo nome foi protegido, apontou que não sabia que o Facebook armazenava informações sobre o cartão de crédito de seus pais e muito menos que eles estavam pagando um valor a cada vez que ela jogava algo online. Antes do ocorrido, seus pais haviam autorizado uma recarga de 20 dólares. Então, eles pediram para a rede social reembolsar o valor em questão, e a proposta foi recusada.

 

O portal Reveal solicitou que os documentos presentes no tribunal, os quais possuem algumas notas internas do Facebook, sejam tornados públicos e que também revelem trechos do cache de 100 páginas. Segundo o jornalista Nathan Halverson, a rede social tem 10 dias para realizar a divulgação destes documentos.

Em determinada parte destas notas, fica clara a sensação de confusão que pais e filhos tiveram: "em quase todos os casos, os pais sabiam que seus filhos estavam jogando Angry Birds, mas não sabiam que seria possível que eles comprassem qualquer coisa sem senha ou autorização antes". Este estranhamento ocorreu justamente porque outras plataformas pedem estas informações antes de qualquer transação.

 

Vale lembrar que o Facebook não tem uma relação muito boa com as informações relacionadas às crianças; quando foi revelado que a rede social estava desenvolvendo uma espécie de Messenger infantil, surgiram diversas críticas apontando que a rede social é nociva para os pequenos e que a ideia não deveria ir para frente, principalmente por se tratar de um público mais maleável.

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