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US$ 15 milhões em 5 dias: doações para imigrantes batem recorde no Facebook

Rejeição à medida de Trump que separava famílias em situação de ilegalidade nos Estados Unidos mobiliza os americanos e promove arrecadação recorde em campanha pró-imigrantes iniciada no Facebook

schedule24/06/2018, às 09:02

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A rejeição às medidas de Donald Trump contra imigrantes não documentados nos Estados Unidos rendeu um recorde ao Facebook: em apenas cinco dias, 400 mil pessoas usaram a plataforma de doações da rede para colaborar com uma campanha em prol das famílias prejudicadas pela política de tolerância zero adotada pelo governo norte-americano nos últimos meses.

A ideia partiu de um casal de ex-funcionários do Facebook. Sensibilizados com a situação dos imigrantes, Charlotte e Dave Willner decidiram mobilizar pessoas próximas para tentar ajudar uma ONG que presta apoio jurídico a pessoas que chegam aos EUA em busca de asilo. A intenção era arrecadar apenas US$ 1,5 mil, mas a campanha viralizou e conseguiu, até o fechamento deste artigo, US$ 15 milhões em doações – algo sem precedentes na história do site.

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A iniciativa também ganhou o apoio de gente influente. Personalidades como Mark Zuckerberg e Sheryl Sandberg, do Facebook, deram suas contribuições. Outros líderes da indústria de tecnologia, como Satya Nadella, CEO da Microsoft, e os cofundadores do Airbnb, emitiram declarações criticando as injustiças do governo norte-americano e pedindo uma solução.

Sem documentos, famílias vinham sendo separadas

Nos últimos meses, milhares de crianças foram separadas dos pais após cruzarem a fronteira dos Estados Unidos em situação de ilegalidade. Em tese, a medida servia para permitir o cumprimento de uma questão burocrática do governo norte-americano, mas a desculpa não convenceu a opinião pública. Governos de diversos países e até o Papa Francisco se posicionaram contra Trump, que na última quarta-feira (20) cedeu e assinou um decreto determinando o fim da medida.

Apesar da atitude, Trump fez questão de lembrar que, independentemente da situação das crianças, os pais continuarão sendo processados criminalmente por entrarem sem documentos no país.