Facebook estuda possibilidade de lançar uma versão paga e sem anúncios

1 min de leitura
Imagem de: Facebook estuda possibilidade de lançar uma versão paga e sem anúncios

Facebook está fazendo pesquisas de marketing para analisar a possibilidade de criar uma versão paga e sem anúncios da rede social. Essa discussão ainda está acontecendo de forma privada dentro da companhia, por isso as fontes que passaram as informações para a agência de notícias Bloomberg pediram anonimato ao falar sobre o caso.

Esse modelo de negócios alternativo, cobrando uma mensalidade de usuários que não queiram ceder informações pessoais para a máquina de publicidade do Facebook, foi considerado anteriormente, mas pesquisas internas indicaram que a aceitação não era boa entre os usuários, que rejeitavam a ideia afirmando que a rede social estaria sendo gananciosa ao cobrar por algo que antes era gratuito.

No entanto, o escândalo recente envolvendo a Cambridge Analytica e a venda de dados privados para a empresa de consultoria política pode ter mudado a percepção de muita gente sobre o valor de suas próprias informações. É possível que exista um público disposto a pagar para usar o Facebook, embora as fontes da Bloomberg lembrem que esses planos ainda não são sólidos e podem não seguir em frente.

As fontes da Bloomberg lembram que esses planos ainda não são sólidos e podem não seguir em frente.

O Facebook não quis comentar o caso, mas executivos da companhia falaram sobre essa possibilidade em ocasiões anteriores. O diretor-executivo Mark Zuckerberg deixou a questão em aberto quando disse, em seu depoimento no Congresso dos Estados Unidos, que “sempre haverá uma versão do Facebook que é gratuita”. A chefe operacional Sheryl Sandberg também já comentou que a rede social continua considerando todas as formas de monetização, incluindo assinaturas.

Um cálculo feito pelo TechCrunch no mês passado estimou que usuários do Facebook nos Estados Unidos e no Canadá teriam que pagar algo entre US$ 11 e US$ 14 por mês (cerca de R$ 37 e R$ 47) para compensar a renda gerada com publicidade. A rede social anunciou diversas novidades durante a conferência F8 na semana passada, mas nada sobre uma possível assinatura.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.