Após boicote, Twitter promete novas medidas contra abuso na rede social

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Na semana passada, o Twitter foi palco para uma série de polêmicas. No dia 12 de outubro, a atriz Rose McGowan teve a sua conta temporariamente suspensa depois de denunciar o produtor Harvey Weinstein e seus colaboradores. De acordo com ela e uma série de outras vítimas do abuso, Weinstein usava a sua influência na indústria para ameaçar e silenciar outras pessoas.

De acordo com o Twitter, a conta de McGowan foi suspensa porque ela postou um número de telefone privado, o que viola os Termos de Serviço da rede social. Após o ocorrido, vários usuários promoveram um boicote ao Twitter, o que de fato aconteceu no último dia 13.

Sobre o ocorrido, o próprio Twitter resolveu se pronunciar e explicar o que havia ocorrido:

“Fizemos contato com a equipe da Srta. McGowan. Gostaríamos de explicar que sua conta foi temporariamente bloqueada devido à exposição de dados privados, um número de telefone, no caso, o que viola os nosso Termos de Serviço. O tweet foi removido e sua conta foi desbloqueada; Seremos mais claros em relação a nossas políticas no futuro. O Twitter se orgulha em apoiar as vozes que usam a nossa plataforma, principalmente as que falam a verdade (…).”

Novas medidas contra o abuso

O ocorrido acabou deixando ainda mais claro o problema que o Twitter tem para lidar com esse tipo de acontecimento. Para acalmar os ânimos, o CEO Jack Dorsey admitiu o erro da rede social e prometeu que a empresa vai assumir uma postura mais agressiva contra esse tipo de abuso.

Em uma série de oito tweets, o CEO reconhece que o comportamento na rede social silencia algumas vozes e que os esforços dos últimos dois anos para combater esse tipo de problema não foi o suficiente. “Nós estamos trabalhando intensamente nos últimos meses e nos focando hoje para tomar decisões críticas”, disse Dorsey.

No ano passado, o Twitter apresentou algumas ferramentas que permitiam filtrar tweets abusivos e a habilidade de bloquear algumas palavras-chaves. Porém, parece que as polêmicas envolvendo a rede social ainda estão longe de ter um fim.

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