Páginas que compartilham notícias falsas não poderão anunciar no Facebook

1 min de leitura
Imagem de: Páginas que compartilham notícias falsas não poderão anunciar no Facebook
Imagem: hercampus

O Facebook anunciou hoje (28) mais uma medida para eliminar a disseminação de notícias falsas no feed de notícias dos usuários. A partir de agora, páginas que compartilharem seguidamente notícias e artigos com conteúdo marcado como falso por entidades independentes de fact-checking ou por leitores serão penalizadas e não poderão mais comprar anúncios na rede social.

Essa medida foi adotada para deturpar a dimensão econômica da dinâmica de disseminação de notícias falsas. Isso porque, segundo o Facebook, sites e páginas que publicam notícias falsas normalmente compram anúncios da plataforma para divulgar produtos ou mesmo para impulsionar suas postagens e, com isso, conseguir mais, seguidores, interações e visualizações.

Facebook espera desencorajar a prática e torná-la mais negativa do que positiva para os autores

Impedindo que páginas mal-intencionadas possam pagar para aparecer mais no feed dos usuários, o Facebook espera desencorajar a prática e torná-la mais negativa do que positiva para os autores.

Ainda assim, a rede social vai dar uma chance para as páginas penalizadas. Se elas pararem de compartilhar conteúdo falso ou enganoso, poderão pedir para voltarem a utilizar os recursos publicitários do Facebook. Não foi detalhada nenhuma política para reincidência, entretanto.

Fora essa medida anunciada hoje, o Facebook também já colocou em prática várias outras melhorias na rede social para combater as notícias falsas. A plataforma foi duramente criticada durante as últimas eleições norte-americanas por conta do alto índice de notícias falsas com conteúdo absurdo circulando como se fossem reais. Personalidades da política dos EUA inclusive afirmaram que isso pode ter influenciado o resultado do pleito em questão, assim como o de vários outros pelo mundo.

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.