Governo brasileiro não quer que preço de data centers seja um problema

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Paulo Bernardo, ministro das Comunicações. (Fonte da imagem: Reprodução/Circuitomt)

Neste ano, em parceria com mais de 2 mil usuários brasileiros de internet, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) apresentou o projeto de lei chamado Marco Civil da Internet. A iniciativa tem o objetivo de estabelecer normas de utilização para a internet no Brasil, mas no sentido de tornar a situação dos internautas do país mais justa, por assim dizer — para saber mais, apenas clique aqui.

A questão atual é o fato de que, para atender a diferentes partes deste projeto de lei — como preservação da intimidade e guarda de registros, por exemplo — as empresas estrangeiras que trabalham no mundo online precisam contar com um data center em solo brasileiro, assim como já acontece em outros países.

O obstáculo? Parece que é dinheiro

Acontece que grande parte das companhias alega que construir uma estrutura dessas no Brasil é algo muito caro. Em resposta, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que a intenção do governo federal não é a de taxar essas empresas, tanto que impostos cobrados já foram suspensos.

Bernardo ainda alegou que, se mesmo assim os custos forem altos demais, o governo está “plenamente aberto" para negociações. A intenção disso é a de que as duas partes cheguem a um acordo, mas há o que foi definido como desculpas técnicas para a não implantação de data centers, o que o ministro nomeou apenas como “gozação” — que nada mais são do que afirmações de que construções como essas afetam os algoritmos utilizados.

Melhorias talvez estejam por vir

Alessandro Molon (PT-RJ), um dos responsáveis pelo Marco Civil da Internet. (Fonte da imagem: Reprodução/PT)

Ainda de acordo com o que foi dito pelo político, a votação deve ser estabelecida nos próximos dias — isso ainda não aconteceu por conta das ponderações do Congresso. Quando isso acontecer e caso todas as normas propostas sejam aceitas, as companhias que operam no país devem começar a trabalhar com seus data centers brasileiros.

Com isso, informações pessoais de internautas devem estar mais seguras, já que elas vão ser regulamentadas por leis brasileiras, pois vão ser guardadas no Brasil. Com isso, espera-se que a sua navegação pela internet — de acordo com os pacotes pagos — seja mais transparente e segura, em uma tentativa de evitar vazamentos como os acontecidos nos casos da NSA.

Em teoria, essa proposta parece muito bacana, não é mesmo? Dessa maneira, o Tecmundo deseja saber a sua opinião sobre o assunto — e, para mostrá-la, você precisa apenas postar um comentário.

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