Já é certo que eletrônicos como computadores e celulares lançados em 2026 serão mais caros do que os modelos atuais. Agora, um estudo da Counterpoint Research traz previsões de quanto exatamente será o aumento nos preços de smartphones.
De acordo com um levantamento da empresa de consultoria, a crise nos chips de memória que já afeta a indústria mobile vai significar um aumento médio de 6,9% no valor final de celulares. Essa estimativa ainda é provisória e pode piorar, caso a escassez se mostre ainda mais significativa.
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O momento delicado já é sentido por uma série de marcas. PCs corporativos da Dell devem ficar até 30% mais caros no ano que vem, enquanto memórias DRAM e NAND para o consumidor estão cada dia com um preço diferente, sempre mudando para o alto.
O mercado de smartphones em 2026
A atual crise nos chips de memória é explicada pelo aumento no preço de chips DRAM e a escassez na produção e venda de componentes para eletrônicos de consumo, como PCs e celulares. As fábricas de semicondutores agora priorizam componentes para IA, em especial aqueles utilizados em data centers.
- Segundo o relatório, o aumento no custo de memórias fará o mercado de smartphones encolher 2,1% em 2026, seja por um estoque reduzido ou menor interesse do público em aparelhos com maior preço;
- Praticamente todas as empresas do ranking atual de maiores do setor, mas Apple e Samsung estariam mais prontas para sobreviver com menor impacto — enquanto as marcas chinesas, como Xiaomi, Honor e Oppo, sofrerão mais para se readequar ao cenário;
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- O custo dos materiais usados para construir e montar um smartphone vai subir entre 10% e 30%. O quanto uma fabricante vai absorver desse prejuízo ou mexer em outros componentes para equilibrar o preço vai depender de cada marca;
- O segmento de dispositivos de entrada deve ser o mais afetado pela crise, já que a margem de lucro desses aparelhos tende a ser mais baixa. Porém, modelos intermediários e premium também sentirão os efeitos da situação;
- Algumas das medidas esperadas incluem o uso de componentes piores ou mais antigos em outras áreas, como módulos de câmera, tela e áudio, para compensar o aumento nas peças de memória. É possível também que algumas companhias "enxuguem" linhas inteiras para reduzir o portfólio, como pode ser o caso da Poco;
Fabricantes como Asus e Samsung já confirmaram o aumento no preço de dispositivos no ano que vem, servindo como evidência para os números apresentados pela Counterpoint.
Além disso, componentes como SSDs e placas-mãe também podem sofrer um reajuste nos valores — sem contar a menor oferta por parte de empresas que já estão saindo desse setor para focar somente no mercado em alta.
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