Drones se juntam à batalha contra o coronavírus na Austrália

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A pandemia da covid-19 está trazendo à realidade medidas de proteção que, há algum tempo, nos pareceriam possíveis apenas em um futuro distante – ou somente na ficção. Assim como na China, drones equipados com sensores estão sendo testados para conter a disseminação do coronavírus na Austrália. Eles estão um pouco mais robustos, e logo outros países podem começar a utilizar a novidade.

Valendo-se de uma tecnologia que inclui sensores dedicados ao monitoramento a distância de temperatura corporal, batimentos cardíacos e taxas respiratórias de pessoas, a canadense Draganfly adicionou, inclusive, um sistema inteligente de visão computacional aos dispositivos, tornando-os capazes de identificar espirros em meio a grupos ou multidões.

(Fonte: Pixabay)(Fonte: Pixabay)Fonte:  Pixabay 

A empresa foi selecionada como integradora global de sistemas exclusiva do projeto Vital Intelligence, uma plataforma lançada pela Universidade da Austrália Meridional e pelo Departamento de Defesa australiano.

“Imaginamos que esse equipamento seria utilizado para facilitar missões de socorro em lugares remotos. Agora, é surpreendente enxergarmos a possibilidade de uso imediato de nossas pesquisas no auxílio à preservação da vida durante a maior catástrofe de saúde pública presenciada pelo mundo nos últimos 100 anos”, declarou Dr. Javaan Chahl, professor de ciência e tecnologia de defesa da instituição de ensino.

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Drones pandêmicos

A detecção precoce e o isolamento imediato de pessoas acometidas por doenças infecciosas são medidas essenciais para prevenir qualquer pandemia – e isso não é diferente com o coronavírus. Um dos problemas principais enfrentados mundialmente é a quantidade insuficiente de kits de testes para todos os casos suspeitos, e esses drones vêm para auxiliar na contenção dos casos.

Classificadas como drones pandêmicos, as máquinas serão utilizadas para detectar pessoas que apresentem sintomas como febre e condições respiratórias comprometidas. A 60 metros de distância, por exemplo, mesmo casos de febre baixa podem ser identificados. Não há qualquer informação sobre a eficácia dos resultados ou alertas de falsos positivos – que certamente deverão ser confirmados por meios especializados. Ainda assim, é um projeto impressionante.

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“Monitoramento respiratório será vital não apenas para detecção de casos, mas também para a coleta de dados que ajudam a entender a evolução do cenário. Conforme implementamos novos recursos, drones e tecnologias autônomas serão ferramentas indispensáveis para a segurança pública”, afirma Andy Card, diretor da Draganfly, ex-secretário de transporte e ex-chefe de gabinete da Casa Branca.

Na Espanha, projetos semelhantes também foram colocados em prática para emitir alertas relacionados à quarentena. Considerando quanta evolução ocorreu nos últimos meses, podemos esperar tecnologias ainda mais sofisticadas para combater o coronavírus.

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