Projeto Athena, da Intel, permitirá que laptops sintam presença do usuário

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O Projeto Athena, liderado pela Intel, permitirá a criação de laptops com um sensor de proximidade para identificar a presença do usuário. O objetivo do recurso é expandir a duração da bateria dos equipamentos, fazendo-os poupar energia quando o usuário se afastar.

Apresentado pela companhia no início de maio, o novo recurso prevê o desenvolvimento de notebooks padronizados, trazendo otimizações propostas pela parceria entre engenheiros da Intel, desenvolvedores de software, fornecedores de componentes e empresas fabricantes de equipamentos.

Como funciona o sensor

O sensor de proximidade será posicionado ao lado da webcam, na tampa do dispositivo, e poderá ser configurado quanto à distância e ao tempo para ser acionado. Ao se afastar do limite programado e ultrapassar o tempo predeterminado, o laptop diminuirá o brilho da tela até entrar em modo de descanso. Quando o usuário retornar, o sensor perceberá sua presença e "acordará" o sistema automaticamente.

Há, ainda, outro método em desenvolvimento, que usará a própria webcam como sensor e funcionará a partir de reconhecimento facial. Ele será aprimorado para ser lançado futuramente, já que, no estágio atual, seu comportamento ainda é muito sensível.

Fonte: Engadget

 Por dentro do Athena

Os primeiros notebooks do Projeto Athena serão lançados ainda em 2019. Os equipamentos precisam ser finos e leves e algumas das especificações iniciais exigidas pelo projeto incluem:

  • mínimo de 9 horas de duração de bateria, com brilho a pelo menos 250 nits;
  • mínimo de 4 horas de duração de bateria com carga de 30 minutos;
  • recurso Instant Resume, que faz o sistema sair do repouso em menos de 1 segundo;
  • conexão WiFi 6.0;
  • custo em torno de US$ 800.

Projeto é ousado, mas não é novidade

Não é a primeira vez que a companhia anuncia algo do tipo: anos atrás a Intel já havia lançado as especificações que classificavam os ultrabooks, que basicamente são laptops voltados para o segmento corporativo, com o objetivo de serem o mais finos e leves possível, já que trazem apenas conexões básicas. As conexões extras, ou de expansão, são providas através de módulos à parte, plugados ao equipamento de acordo com a necessidade do usuário.

É esperado que os laptops Athena substituam completamente os ultrabooks em poucos anos.

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