Já faz 50 anos que Gordon Moore reuniu os argumentos para elaborar o seu trabalho mais famoso: a Lei de Moore — que afirmava que “o número de transistores dobra, em média, a cada 18 meses, mantendo o mesmo (ou menor) custo e o mesmo espaço”. E em um evento para comemorar a quinta década da “Lei”, Gordon Moore cedeu uma entrevista para falar sobre o legado dela.
No evento, Moore — que é cofundador da Intel — afirmou que o padrão identificado em 1965 ainda permanece forte e isso chega a ser uma surpresa: “Eu estava começando a ver que nosso laboratório poderia ter cada vez mais eletrônicos em um chip e houve uma grande oportunidade de espalhar a mensagem. Eu não havia ideia do quão precisa estaria sendo aquela previsão.”. Vale dizer que ela passou apenas por uma revisão, em 1975.
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Ele também disse não acreditar que a Lei de Moore vá durar por muito tempo. O grande desafio está no fato de que é preciso criar transistores cada vez menores e Moore não acredita que a Intel e outras concorrentes possam miniaturizar os processos de uma maneira tão agressiva quanto seria necessário para isso. O ArsTechnica lembra que outros teóricos previram o mesmo diversas vezes e até agora a Lei permanece de pé.
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Quando questionado acerca do futuro, Moore apenas circulou pontos comuns sobre transistores, computadores avançados, automação industrial e outras tecnologias em crescimento, mas preferiu não fazer previsões. Ele apenas brincou e disse: “Desde que eu fiz uma previsão de sucesso, decidi evitar fazer outras!”.
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