Pirataria 3.0: Hollywood liga o alerta para aparelhos de streaming ilegais

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Após ir atrás de vendedores de fitas e discos piratas e sites de Torrent, Hollywood está voltando suas atenções para outra forma de pirataria: aquela que se espalha através de aparelhos de streaming ilegais. Fornecendo experiências semelhantes à da Netflix, a “Pirataria 3.0” gera preocupações tanto por sua facilidade de uso quanto por sua acessibilidade.

Segundo Stan McCoy, da MPA — entidade que representa estúdios —, houve diversos avanços recentes no combate a conteúdos ilegais, como o acordo feito recentemente com o governo da Rússia. No entanto, ele afirma que ainda há muito a fazer, já que pessoas que violam direitos autorais sempre pensam em novos “modelos de negócios” para obter conteúdos de forma ilegal.

A pirataria não é um desafio estático. Os piratas são ótimos inovadores de sua própria maneira

“A pirataria não é um desafio estático. Os piratas são ótimos inovadores de sua própria maneira. Então mesmo que inovemos em tentar combater essas situações, e encontramos novos meios de lutar contra a pirataria, os piratas estão por aí surgindo com novos modelos de negócios”, afirmou McCoy.

“Se você pensar na pirataria peer-to-peer à moda antiga como a 1.0, e os sites de streaming ilegais como a 2.0, no setor audiovisual, em particular, agora enfrentamos a número 3.0, que é o que chamamos de dispositivos de streaming ilegais”, explicou. Os gadgets em questão imitam aparelhos como o Roku e a Apple TV, mas surgem repletos de add-ons piratas que abrem portas para uma quantidade virtualmente ilimitada de conteúdos.

Novas formas de combate

Segundo McCoy, os dispositivos em si, assim como softwares como o “Kodi”, não são exatamente ilegais. No entanto, o uso de aplicativos que dão acesso a conteúdos ilegais fazem desses gadgets uma ameaça sem precedentes. “Essa é uma nova espécie de Netflix global, mas nenhum detentor de direitos é pago”, afirma McCoy.

O representante da MPA afirma que a única forma de combater a Pirataria 3.0 é através de legislações, regulamentações, acordos voluntários e da educação dos consumidores. “Temos que ser tão bons quanto os piratas na hora de pensar em novas maneiras de enfrentar esses desafios”.

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