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O futuro da realidade virtual sob os olhos do criador do Oculus Rift

Palmer Luckey, fundador da Oculus VR, falou sobre os horizontes que deverão ser desbravados pelo acessório; aplicações em arquitetura, cinema e demais ramos do entretenimento são algumas das previsões

schedule18/08/2014, às 11:14

Fonte: Mashable

Imagem de O futuro da realidade virtual sob os olhos do criador do Oculus Rift no site TecMundo

O Oculus Rift pretende fazer com que experiências de imersão sejam de fato testemunhadas pela comunidade gamer. E as promessas que o acessório faz são tentadoras: além de possibilitar emparelhamento junto a games, o periférico pode inaugurar novos horizontes a outros setores de entretenimento e também a diversos campos da ciência.

Mas o que esta tecnologia reserva para nosso futuro? Em entrevista ao site Kotaku, Palmer Luckey, fundador da companhia Oculus VR (empresa agora pertencente a Mark Zuckerberg), disse que acessórios de Realidade Virtual (RV) vão se tornar autônomos. Isso significa que o uso de aparelhos como o Oculus Rift poderá ser feito sem que um computador ou console seja ligado.

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undefinedPalmer Luckey, fundador da companhia Oculus VR.

“Esses headsets serão capazes de processar um grande número de experiências. Quando conseguirmos fazer isso, conteúdo interessante a todos os públicos poderá ser desenvolvido”, comenta Luckey. Confira a seguir a opinião do pesquisador acerca do futuro de seu acessório.

Para além dos jogos

Não apenas a RV vai se expandir a outras indústrias; outros segmentos de mercado vão também fazer uso de periféricos como o Oculus Rift. Várias outras aplicações serão descobertas por pessoas que trabalham com arquitetura, cinema ou entretenimento virtual. A Realidade Virtual e a Realidade Aumentada vão convergir para o mesmo hardware. Em algum momento, vamos usar esta tecnologia em nosso cotidiano. Mas isso vai demorar algum tempo.

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Olhos que veem em alta definição

Antes de explorarmos ao máximo a potência da visão humana, precisamos atingir uma resolução de 10 a 15 vezes maior [do que a admitida pela tecnologia atual]. E não estamos nem perto disso. Telas que poderão suportar esses aspectos ainda vão demorar a chegar. Há um longo caminho pela frente, e precisamos desbravar os limites que os sensores de movimento nos colocam atualmente – nenhum deles é preciso o suficiente para uma boa experiência em RV.

Sensores de movimento

Estamos investindo em pesquisas sobre Realidade Virtual – tecnologias de rastreamento de movimentos, leitura de mãos e de dedos são alguns dos exemplos. Todos esses sensores precisam ser aprimorados para que você seja realmente transportado a uma experiência de imersão de forma natural; é preciso que você sinta seu corpo todo em um ambiente virtual.

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Lançamento

Eu realmente disse que o Oculus Rift seria lançado até o final de 2015. O exemplar será menor, terá uma tela com resolução maior e poderá ser comprado por um preço razoável. Vamos certamente vender o produto através de nosso site – não sei se unidades do periférico chegarão a lojas físicas, pois os jogadores estão acostumados a fazer compras online. *Tradução adaptada.

Pés no chão

Palmer Luckey reconhece que, neste primeiro momento, gamers hardcore é que deverão constituir-se como principal grupo de compradores do acessório. “Mas vemos o Oculus Rift em todas as casas no futuro”, observa o executivo. Não se sabe exatamente quando o periférico será lançado – Palmer deixou claro, vale ressaltar, que a performance esperada para o dispositivo será executada somente às custas de mais pesquisas e desenvolvimento de software e hardware.

“Com o passar do tempo, o Oculus Rift poderá ser comprado por qualquer pessoa. Mas nosso público é realmente o jogador que possui um computador capaz de suportar o acessório. Temos como foco os gamers, que vão certamente comprar nosso produto”, finalizou Palmer.