Novas VGAs da NVIDIA não devem exibir melhorias em computação assíncrona

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Imagem: KitGuru

Brigando há tempos no segmento de placas de vídeo, NVIDIA e AMD prometem uma rodada ainda mais parelha de disputas na próxima geração de VGAs, que devem dar as caras até o fim do ano e trazer uma leva considerável de novos recursos. No entanto, segundo rumores recentes da indústria, a dona da marca GeForce pode começar o novo episódio da batalha com uma desvantagem em relação à sua competidora. Isso porque um relatório estaria indicando que a nova arquitetura Pascal não seria muito melhor que a atual Maxwell no quesito computação assíncrona.

Segundo a documentação analisada pelo site italiano Bits and Chips, a esperança de vitória da NVIDIA é o suporte melhorado ao FP64 e a força bruta de sua próxima linha de hardware. Isso indica que a luta por conquistar os consumidores no segundo semestre de 2016 pode ser bastante sensível, já que a computação assíncrona tem sido um ás na manga da AMD desde que o DirectX 12 foi lançado, fazendo com que a empresa possa contar com uma boa vantagem em games que estejam preparados para lidar com a tecnologia. A tendência é que isso seja melhorado ainda mais na família Polaris.

Algumas das novidades da microarquitetura Pascal.

Ao mesmo tempo, as GPUs do lado verde da Força contam com vitórias em outros frontes, como o fato de a atual microarquitetura Maxwell dar suporte ao Feature Level 12_1, podendo extrair mais recursos do DX12 – enquanto a concorrente fica apenas no Feature Level 12_0. Em uma tradução para o português claro, isso que dizer que a NVIDIA pode aprimorar as técnicas de renderização com as suas placas enquanto estivermos na versão atual do DirectX. Ainda assim, é preciso que essa vantagem seja explorada ao máximo para bater os ganhos de desempenho da computação assíncrona.

O problema para a NVIDIA é que o processo de desenvolvimento de novos chips é trabalhoso e bastante longo. Desse modo, como o recurso alardeado pela AMD só se tornou digno de nota em 2015, as chances são mesmo de que os produtos da linha Pascal realmente não tenham o modo assíncrono aperfeiçoado – sob o risco de não haver ganho, mas sim uma perda de performance se as instruções corretas não forem implementadas no projeto. Ficamos na expectativa para ter esses equipamentos em mãos e colocar todas as teorias e rumores à prova. Até lá, infelizmente, tudo não passa de especulação.

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