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The BRIEF

Novas VGAs da NVIDIA não devem exibir melhorias em computação assíncrona

Nova leva de rumores indica que placas com a futura arquitetura Pascal ainda não dominam o recurso como os atuais produtos da AMD; NVIDIA pode apelar para “força bruta” na disputa da próxima geração

schedule26/03/2016, às 14:04

Fonte: WCCFTech

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Brigando há tempos no segmento de placas de vídeo, NVIDIA e AMD prometem uma rodada ainda mais parelha de disputas na próxima geração de VGAs, que devem dar as caras até o fim do ano e trazer uma leva considerável de novos recursos. No entanto, segundo rumores recentes da indústria, a dona da marca GeForce pode começar o novo episódio da batalha com uma desvantagem em relação à sua competidora. Isso porque um relatório estaria indicando que a nova arquitetura Pascal não seria muito melhor que a atual Maxwell no quesito computação assíncrona.

Segundo a documentação analisada pelo site italiano Bits and Chips, a esperança de vitória da NVIDIA é o suporte melhorado ao FP64 e a força bruta de sua próxima linha de hardware. Isso indica que a luta por conquistar os consumidores no segundo semestre de 2016 pode ser bastante sensível, já que a computação assíncrona tem sido um ás na manga da AMD desde que o DirectX 12 foi lançado, fazendo com que a empresa possa contar com uma boa vantagem em games que estejam preparados para lidar com a tecnologia. A tendência é que isso seja melhorado ainda mais na família Polaris.

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undefinedAlgumas das novidades da microarquitetura Pascal.

Ao mesmo tempo, as GPUs do lado verde da Força contam com vitórias em outros frontes, como o fato de a atual microarquitetura Maxwell dar suporte ao Feature Level 12_1, podendo extrair mais recursos do DX12 – enquanto a concorrente fica apenas no Feature Level 12_0. Em uma tradução para o português claro, isso que dizer que a NVIDIA pode aprimorar as técnicas de renderização com as suas placas enquanto estivermos na versão atual do DirectX. Ainda assim, é preciso que essa vantagem seja explorada ao máximo para bater os ganhos de desempenho da computação assíncrona.

O problema para a NVIDIA é que o processo de desenvolvimento de novos chips é trabalhoso e bastante longo. Desse modo, como o recurso alardeado pela AMD só se tornou digno de nota em 2015, as chances são mesmo de que os produtos da linha Pascal realmente não tenham o modo assíncrono aperfeiçoado – sob o risco de não haver ganho, mas sim uma perda de performance se as instruções corretas não forem implementadas no projeto. Ficamos na expectativa para ter esses equipamentos em mãos e colocar todas as teorias e rumores à prova. Até lá, infelizmente, tudo não passa de especulação.

Quem será que vence na próxima geração de VGAs: AMD ou NVIDIA? Comente no Fórum do TecMundo!