Realidade virtual e jogos de PC ajudam NVIDIA a manter rendimentos recordes

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Imagem: VentureBeat

Com a maior parte dos consumidores deixando de investir em computadores e passando a adotar mais o uso de dispositivos móveis, fabricantes como a NVIDIA resolveram apostar suas fichas nos “entusiastas” por jogos e realidade virtual. Agora, em seu relatório de rendimentos referente ao quarto trimestre de 2015, a empresa revelou que a estratégia parece estar dando certo.

De acordo com o documento, a companhia californiana teve rendimentos de 52 centavos de dólar por ação com uma receita de US$ 1,4 bilhão, superando consideravelmente tanto as previsões da própria NVIDIA quanto as dos principais analistas do mercado. A novidade refletiu positivamente na bolsa de valores, e os papéis da fabricante subiram 6% durante a noite.

No período de três meses, a receita da unidade de processamento gráfico da companhia aumentou 10%, enquanto seu setor de jogos cresceu 25% em comparação ao mesmo período do ano anterior – graças ao interesse do público em realidade virtual e às boas vendas de games no Natal. “Tivemos mais um trimestre recorde fechando um ano de recordes”, afirmou Jen-Hsun Huang, cofundador e CEO da NVIDIA.

Grandes oportunidades

Segundo o executivo, a estratégia da empresa é criar “plataformas computacionais aceleradas especializadas para mercados de grande crescimento que necessitam do desempenho 10 vezes maior” prometido pela companhia. “Cada plataforma alavanca nosso investimento focado em produzir as tecnologias de GPU mais avançadas do mundo”, diz Huang.

Além disso, o CEO ressalta que a NVIDIA tem uma posição central em quatro mercados com boas oportunidades de crescimento: PCs para jogos, realidade virtual, deep learning e carros autônomos. “Estamos particularmente empolgados com o deep learning, um salto nos algoritmos de IA que faz uso da habilidade das GPUs de processar dados distintos de forma simultânea”, acrescenta.

Em uma declaração, Huang afirmou que a companhia está trabalhando com milhares de outras empresas na aplicação do aprendizado das máquinas em campos que vão de estudos sobre vida e serviços financeiros até a Internet das Coisas. Durante as últimas conferências de imprensa da NVIDIA, o CEO também ressaltou esforços para criar supercomputadores para carros, que impulsionariam inovações para os veículos como um todo.

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