BMW desiste de cobrar assinatura para aquecimento dos bancos em carros

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Imagem: Getty Images/Reprodução

A BMW não vai mais cobrar a assinatura mensal para ativar o aquecimento dos bancos em seus veículos, serviço lançado no ano passado. A mudança de planos foi confirmada pelo membro do conselho de vendas e marketing da marca, Pieter Nota, em entrevista à Autocar na quinta-feira (7).

Desde que foi anunciada pela montadora alemã, a taxa extra pelos bancos aquecidos tem gerado reclamação dos proprietários de carros. Para ativar a funcionalidade, útil principalmente nas regiões mais frias, era necessário pagar US$ 18 por mês, o equivalente a cerca de R$ 90 mensais.

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Segundo as queixas postadas em plataformas como o Reddit, a cobrança adicional pelo recurso em automóveis de luxo, que custam pelo menos US$ 50 mil (R$ 248 mil), era exagerada. E os inúmeros relatos nas redes sociais surtiram efeito, com a companhia desistindo da taxa.

Os proprietários de carros BMW não precisam mais pagar pelo aquecimento dos bancos.Os proprietários de carros BMW não precisam mais pagar pelo aquecimento dos bancos.Fonte:  Getty Images/Reprodução 

“Pensamos em fornecer um serviço extra ao cliente, oferecendo a possibilidade de ativá-lo mais tarde, mas a aceitação do usuário não é tão alta. As pessoas sentem que pagaram o dobro — o que na verdade não era verdade, mas a percepção é a realidade, digo sempre. Então essa foi a razão pela qual paramos com isso”, declarou Nota.

Outros serviços adicionais continuam pagos

Se a assinatura para ativação do aquecimento dos assentos foi descontinuada, com o recurso ficando disponível gratuitamente, outras funcionalidades opcionais oferecidas nos carros da BMW continuarão pagas. A montadora planeja expandir a oferta de serviços e funções de software sob demanda em lançamentos futuros.

Entre os recursos pelos quais a empresa poderá cobrar estão a assistência de direção e o mecanismo que auxilia o motorista a estacionar. Trabalhando para aumentar a conectividade dos carros com atualizações over-the-air (OTA), a marca acredita que os clientes aceitam bem esse tipo de assinatura.

“As pessoas sabem que é um determinado software que podem baixar e que custa dinheiro. É o mesmo que baixar um filme ou um recurso extra em um aplicativo. Isso é aceito e fazemos isso com cada vez mais sucesso”, explicou o executivo.

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