Rodovia recarrega carros elétricos em movimento: a nova aposta da Suécia

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A Suécia pode se tornar o primeiro país do mundo a ter uma rodovia de recarga elétrica, que permite recuperar o nível do tanque de energia de um automóvel enquanto ele trafega pelo local. A estrutura deve estar pronta para operar entre o final de 2025 e o início de 2026, conforme atualizações recentes do projeto.

Liderada pelo Trafikverket, órgão que administra os transportes no país, a iniciativa pode eliminar a necessidade de estações de recarga nas estradas, incentivando o uso dos carros elétricos. Além disso, contribui para reduzir a sobrecarga da rede elétrica, uma vez que os veículos geralmente são carregados durante toda a noite.

O projeto prevê a construção de uma “estrada elétrica” em um trecho de pouco mais de 20 km, na rodovia E20, ligando os municípios de Hallsberg e Örebro. A porção escolhida fica entre Estocolmo e Gotemburgo, duas das maiores cidades suecas, e conta com um enorme fluxo diário de veículos.

EUA, Itália e Alemanha são outros países com projetos de rodovia de recarga elétrica.EUA, Itália e Alemanha são outros países com projetos de rodovia de recarga elétrica.Fonte:  GettyImages 

Em uma ampliação futura, a Suécia quer pelo menos 2 mil km de rodovia de recarga elétrica até 2030. O investimento faz parte dos planos de reduzir as emissões de CO2 locais, favorecendo também a redução do tamanho das baterias, tornando os custos de produção dos carros elétricos mais baratos.

A tecnologia a ser utilizada na rodovia com recarga elétrica ainda é indefinida

O Trafikverket ainda não escolheu a tecnologia que será usada na rodovia de recarga elétrica da Suécia. Há três opções disponíveis, com o carregamento condutivo aéreo sendo uma delas – neste caso, a transferência de energia ocorre por meio de um pantógrafo.

Carregamento condutivo baseado no solo e indutivo via solo são as outras alternativas consideradas, utilizando trilhos especiais na primeira e bobinas instaladas na pista e nos carros elétricos na segunda. Os três métodos já foram testados no país, com sucesso, priorizando veículos que fazem o transporte público.

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