Honda e Yamaha farão baterias para motos elétricas em conjunto

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Imagem: Top Gear

Quatro das maiores fabricantes de motocicletas do mundo — Honda, Yamaha, KTM e Piaggio — acabam de firmar um acordo para a formação de um consórcio que irá supervisionar o programa de desenvolvimento de baterias intercambiáveis das empresas.

Chamado de “Consórcio de baterias intercambiáveis para motocicletas e veículos elétricos leves”, o acordo é visto pelos signatários como uma forma de promover “o uso generalizado de veículos elétricos leves e contribuiria para uma gestão mais sustentável do ciclo de vida das baterias usadas no setor de transporte”, segundo comunicado.

Anunciado para maio deste ano, e com convites a outras empresas do setor, o consórcio tem como objetivo a criação de padrões técnicos internacionais unificados para o sistema de baterias substituíveis de veículos da categoria L, ciclomotores, motocicletas, triciclos e quadriciclos.

Além de representar um progresso no desenvolvimento dos programas de veículos elétricos das quatro companhias envolvidas, o relacionamento em conjunto com os organismos de normalização nacionais, europeus e internacionais acabará funcionando como um gerador de normas técnicas globais.

Baterias intercambiáveis e a popularização das motos elétricas

Estação de encaixe de baterias substituíveis (Fonte: RideApart/Reprodução)Estação de encaixe de baterias substituíveis (Fonte: RideApart/Reprodução)Fonte:  RideApart 

Uma das apostas dos membros do consórcio é que a sinergia resultante da união das tecnologias possa resultar em baterias mais econômicas, com intervalos e tempos de carregamento mais curtos. Isso poderá ser o começo de uma tendência à utilização generalizada dos veículos elétricos leves.

Em comunicado à imprensa, o diretor de operações de motocicletas da Honda, Noriaki Abe, afirmou que, “para a adoção generalizada de motocicletas elétricas, problemas como distância de viagem e tempos de carregamento precisam ser resolvidos, e baterias substituíveis são uma solução promissora”.

De olho no esforço mundial de eletrificação para reduzir as emissões de CO2 em escala global, que vem acontecendo de forma acelerada na Europa, Abe assegura que “a Honda enxerga que a melhoria do ambiente de consumo de mobilidade  é uma área a ser explorada em cooperação com outros fabricantes”.

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