Problema elétrico: procura-se bateria para o Nissan Leaf!

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Imagem: Green Car Reports/Reprodução

Se nos EUA o Nissan Leaf é o modelo mais procurado entre aqueles que querem um carro elétrico usado, no Canadá pelo menos um dono de um veículo de segunda mão está se arrependendo da compra. Motivo: a bateria do carro sumiu do mercado.

Segundo Clayton Brander contou à CBC, seu Nissan Leaf 2013, comprado em 2017, começou a perder autonomia. “A concessionária onde comprei o carro disse à época que, depois de alguns anos, eu poderia substituir a bateria por cerca de US$ 3,5 mil”, disse ele ao site.

Clayton Brander e seu Nissan Leaf 2013.Clayton Brander e seu Nissan Leaf 2013.Fonte:  CBC/Martin Diotte/Reprodução 

O problema é que não há baterias no Canadá inteiro. Brander foi a duas concessionárias, três oficinas e contatou a subsidiária da Nissan no país. Nada. "Enviei seis emails, e continuam me dizendo para procurar a concessionária – a gerência de lá também mandou mensagens para a Nissan Canadá. Um mês e meio depois, nenhum de nós recebeu uma resposta."

Mesmo se conseguir uma bateria nova, terá que pagar US$ 11 mil para trocá-la (o carro custou US$ 9,7 mil). “Em três anos e com 40 mil quilômetros rodados, troquei os pneus e o fluido de limpador de parabrisas. Nada quebra. É um carrinho fantástico", lamenta Brander.

Fora do lixão

Ano passado, o preço cobrado para a troca da bateria de carros elétricos Nissan que haviam custado cerca de US$ 17 mil poderia chegar a quase US$ 35 mil.

A troca da bateria de um Nissan, em Portugal, chegou a 25 mil euros (quase US$ 30 mil)A troca da bateria de um Nissan, em Portugal, chegou a 25 mil euros (quase US$ 30 mil)Fonte:  InsideEVs/Reprodução 

Por conta disso, o técnico de computação (e dono de um Nissan elétrico) Sal Cameli criou o site Nissan LEAF Battery Replacement, um localizador de revendas de baterias recondicionadas.

“A Nissan recebeu elogios por popularizar os VEs, mas perde clientes ao não oferecer suporte aos veículos mais velhos – nos empurra os modelos novos em vez de manter os antigos, comprados por quem acreditou no futuro dos carros elétricos, fora dos lixões”, diz Branden.

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