O governo norte-americano não consegue provar informação sobre a Tesla

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O órgão responsável pelo tráfego nos Estados Unidos, a National Highwat Traffic Safety Administration (NHTSA), afirmou há algum tempo que a função Autosteer dos carros da Tesla ajudou a reduzir em 40% os acidentes envolvendo os carros da marca. Só tem um probleminha: eles não conseguem explicar como chegaram nesse número.

A informação apareceu pela primeira vez no relatório da NHTSA sobre as conclusões acerca do acidente envolvendo um Tesla Model S que vitimou Joshua Brown, no ano passado. O próprio Elon Musk fez questão de twittar um destaque para esse dado – provavelmente sem saber que nem a entidade sabe explicar como ele surgiu.

Um agravante à situação é que a NHTSA é, basicamente, o órgão supremo sobre assuntos de segurança no trânsito e tráfego nas estradas dos Estados Unidos, então uma afirmação como essa é uma constatação e tanto, além de uma vitória para a Tesla, que brigou durante muito tempo para provar que seu sistema é confiável e que o problema em acidentes foi, majoritariamente, o fator humano.

O ponto é que a agência agora está na mira de um grupo de pesquisadores que está processando a NHTSA em busca das informações que originaram o percentual, para que a informação possa ser provada em testes.

O argumento do órgão é que eles estão sujeitos a uma “determinação de confidencialidade”, cedida à Tesla em julho. No fim, embora seja meio evidente que a manutenção de linha, pareada com a frenagem automática e aviso de colisão frontal, seja de fato mais segura, nós nunca vamos saber como ou o quanto – pelo menos não no detalhe.

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