Warner tem filme pronto e elogiado do Coiote que pode nunca ser lançado

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Imagem: Warner Bros.

Em um movimento surpreendente, a Warner Bros. decidiu arquivar um filme já concluído que custou U$ 70 milhões: Coyote vs Acme. A obra seria um híbrido de live-action/animação e teria como personagem central o Coiote, do clássico desenho animado com o Papa-Léguas. Will Forte, John Cena e Lana Condor estavam no elenco do projeto, que não será lançado, mas que resultou em uma dedução fiscal estimada em R$ 30 milhões, segundo comunicado oficial do estúdio.

A decisão faz parte da mudança estratégica da Warner Bros. para priorizar lançamentos nos cinemas após a reformulação da Warner Bros. Pictures Animation, que aconteceu em junho deste ano. Apesar das sessões de teste positivas, com pontuações bem acima da média para filmes familiares, o estúdio optou por não prosseguir com Coyote vs Acme, que já havia sido concluído no ano passado e inicialmente estava programado para estrear em julho.

O cancelamento, claro, deixou muitos fãs e o time de produção do filme chateados. O roteirista Brian Duffield, por exemplo, expressou seu descontentamento nas redes sociais, afirmando a excelência do filme e suas altas pontuações nos testes, criticando a Warner Bros. como uma empresa "anti-arte". Além dele, Dave Green, que dirigiu Coyote vs Acme, também se manifestou, dizendo estar devastado. "Mas no espírito de Wile E. Coyote, resiliência e persistência vencem o dia", declarou Green.

Entenda a situação

A decisão segue a escolha anterior do estúdio de interromper o filme Batgirl, que custou U$ 90 milhões, e Scoob! Holiday Haunt, de U$ 40 milhões, ambos aprovados sob o comando do ex-CEO Jason Kilar, que desde então foi sucedido por David Zaslav. Segundo relatos, a Warner Bros. também considerou financeiramente inviável vender Coyote vs Acme para outro estúdio ou lançá-lo em sua plataforma de streaming, Max. Ou seja, o longa, realmente, ficará engavetado.

A decisão está alinhada com uma perda líquida relatada de U$ 417 milhões nos ganhos trimestrais da Warner Bros. A trama do filme seria uma adaptação de um artigo de 1990, da New Yorker, escrito por Ian Frazier, retratando o personagem Wile E. Coyote tomando medidas legais contra a Acme depois que seus produtos repetidamente falharam em sua perseguição ao Papa-Léguas.

O estúdio agora visa lançar dois filmes animados nos cinemas a cada ano a partir de 2026, concentrando-se em produções apenas para as telonas. Atualmente, a Warner Bros. Pictures Animation está trabalhando ativamente em adaptações animadas de clássicos do Dr. Seuss, incluindo O Gato de Cartola e Oh, as Lugares que Você Irá!.

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