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Após uma jornada de dez anos, o anime Attack on Titan chegou ao seu final, deixando um legado que cativou e dividiu seu público. O último episódio, com duração de 85 minutos, trouxe à vida os capítulos finais da épica série de mangá de Hajime Isayama.
Esta adaptação, que levou dois anos para ser concluída, foi recebida com uma mistura de admiração e lágrimas conforme os créditos rolavam, sinalizando o fim de uma era para os fãs.
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O final da série, embora em grande parte fiel ao mangá, introduziu mudanças sutis, mas significativas, que abordaram algumas das críticas direcionadas ao final original.
Mudança impactante no diálogo de Eren e Armin
Uma das alterações mais críticas foi o diálogo entre Eren Yeager e Armin Arlert. No original, o reconhecimento de Armin das ações genocidas de Eren foi recebido com reações negativas dos fãs. Isayama expressou arrependimento sobre como o diálogo foi percebido.
A animação levou esse feedback em consideração, modificando a conversa para mostrar Armin agradecendo a Eren pela liberdade que ele proporcionou, em vez da destruição que causou. Essa alteração proporcionou uma resolução mais aceitável para o relacionamento complexo deles.
Uma Paradis diferente
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Outra diferença notável no anime é a representação de Paradis nos créditos finais. A versão animada apresenta uma visão futurista da ilha, com arquitetura avançada sugerindo um salto temporal significativo além dos eventos da história. Isso contrasta com o salto temporal mais modesto do mangá, implicando uma proximidade temporal mais próxima ao clímax.
O último abraço
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A produção do estúdio Mappa também adicionou uma metáfora visual comovente durante o último abraço de Eren e Armin. Em vez do oceano ou das pegadas de titãs, o chão é retratado como um rio de sangue, simbolizando as vidas perdidas devido às ações de Eren. Essa imagem marcante reforça a natureza trágica da conclusão da história.
Um toque de esperança
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Apesar dessas mudanças, o anime não evitou a realidade sombria do final do mangá. Paradis é mostrado passando por ataques e bombardeios, levando à sua destruição — uma lembrança clara de que a violência e os conflitos muitas vezes se repetem entre as pessoas.
Nos momentos mais tranquilos do final, a animação optou por focar nos esforços de reconstrução das figuras restantes, em vez de sua exploração da cidade. Essa mudança de destaque da destruição para a restauração oferece um vislumbre de esperança em meio à devastação.
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