Dragon Ball Z e Kai: qual a diferença entre as versões do anime?

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Imagem: Fuji TV

ATENÇÃO, POSSÍVEIS SPOILERS À FRENTE!

Em fevereiro de 2009, a Toei Animation anunciou que estava trabalhando em uma remasterização de Dragon Ball Z, justamente para comemorar os 20 anos da exibição original do anime.

Posteriormente, em abril daquele mesmo ano, estreou na Fuji Television o primeiro episódio de Dragon Ball Z Kai, com imagem atualizada para as tecnologias da época e algumas pequenas alterações narrativas.

Além disso, novas aberturas e encerramentos foram encomendados, uma nova dublagem também foi realizada e outros detalhes foram reorganizados.

Ao todo, a nova série rendeu 159 episódios ao contrário dos 291 originais. Sendo assim, logo abaixo, você poderá conferir algumas das diferenças mais marcantes entre as duas versões, descobrindo todas as suas diferenças na prática. Aproveite!

10. Quantidade de sagas e episódios

(Fuji TV/Reprodução)(Fuji TV/Reprodução)Fonte:  Fuji TV 

Conforme mencionado anteriormente, há uma diferença significativa de cerca de 132 episódios entre as duas versões. Isso é facilmente justificado por conta de algumas adequações narrativas. Durante a exibição original, o mangá ainda estava sendo publicado e, por esse motivo, alguns episódios foram criados literalmente para encher linguiça.

Esses “fillers”, como são chamados, foram totalmente eliminados da versão Z Kai e, portanto, o anime é bem mais curto. Sendo assim, a Saga Saiyajin tem 18 episódios, a Saga Freeza tem 37, a Saga dos Androides tem 40 e, por fim, a Saga Majin Boo é finalizada após 60 episódios.

9. Menos violência

(Fuji TV/Reprodução)(Fuji TV/Reprodução)Fonte:  Fuji TV 

Um dos principais problemas enfrentados por Dragon Ball Z em mercados internacionais está ligado ao excesso de violência do anime. Com isso em mente, os produtores da remasterização decidiram por trazer um pouco mais de sutileza nesse quesito, principalmente para conseguirem atingir uma quantidade de público ainda maior.

Dessa forma, certas mortes sangrentas foram readequadas na nova versão. Além do mais, alguns confrontos diretos foram cortados ou diminuídos para que seus respectivos impactos fossem menores.

8. Proporção da tela

(Fuji TV/Reprodução)(Fuji TV/Reprodução)Fonte:  Fuji TV 

Entre os objetivos centrais da remasterização estava a intenção de utilizar todos os benefícios que a tecnologia da época poderia oferecer ao anime. Sendo assim, para que a imagem fosse transferida aos padrões Full HD, cuja proporção de tela é 16:9, alguns ajustes foram necessários.

Sem precisar esticar a tela ou fazer cortes na proporção 4:3, a Toei Animation conseguiu adequar Dragon Ball Z para os novos padrões sem perda significativa de conteúdo.

7. Cores atualizadas

(Fuji TV/Reprodução)(Fuji TV/Reprodução)Fonte:  Fuji TV 

Outra vantagem da remasterização foi a atualização da paleta cromática. Ao fazer um comparativo entre a versão original e a remasterizada é possível notar diferenças significativas dentro desse contexto.

Mesmo assim, vale destacar que o anime de 1989 já tinha uma vivacidade muito interessante no quesito cores, algo que outras séries não empregavam em seus episódios na mesma época.

6. Diálogos repaginados

(Fuji TV/Reprodução)(Fuji TV/Reprodução)Fonte:  Fuji TV 

Para que a remasterização fosse concluída, não apenas os aspectos visuais foram revistos. Tão importante quanto a visualidade, os diálogos também passaram por um processo de readequação. Nesse contexto, os roteiristas tiveram a liberdade de fazer mudanças sutis e outras mais impactantes.

A linha editorial, no entanto, estava interessada em ser ainda mais fiel ao mangá do que seu antecessor. Por esse motivo, é possível dizer que Kai está muito mais próximo do mangá de Akira Toriyama, modificando questões pontuais bastante interessantes.

5. Uma nova dublagem

(Fuji TV/Reprodução)(Fuji TV/Reprodução)Fonte:  Fuji TV 

Por conta das mudanças nos roteiros, obviamente, uma nova dublagem foi encomendada para que os novos diálogos fossem aplicados de forma efetiva. Apesar disso, a maioria dos dubladores originais foram devidamente realocados aos seus mesmos personagens.

A atriz e dubladora Masako Nozawa, por exemplo, retornou ao papel de Son Goku, figura a qual empresta sua voz desde 1986 quando Dragon Ball foi lançado originalmente.

4. Divisão em duas partes

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Antigamente, os animes não eram tão divididos em temporadas como nos tempos atuais. Dragon Ball Z, por exemplo, ficou com as suas sagas bem demarcadas, mas os episódios foram exibidos em sequência e quase sem interrupções.

Nesse sentido, Dragon Ball Kai seria desenvolvido do mesmo modo se não fosse um evento chocante ocorrido no Japão que impactou diretamente sua exibição. Com o tsunami de 2011, apenas 98 episódios foram transmitidos.

Embora os produtores quisessem inicialmente encerrar o anime sem a última saga, no caso a de Majin Boo, em 2014, o desenvolvimento foi retomado, exibindo seu último episódio no ano seguinte.

3. Aberturas e encerramentos

(Fuji TV/Reprodução)(Fuji TV/Reprodução)Fonte:  Fuji TV 

Por mais que “Cha-La Head-Cha-La” seja muito famosa tanto na versão original em japonês quanto na versão em português, novas aberturas e encerramentos foram planejados para Dragon Ball Kai. Portanto, caso você assista à versão remasterizada, não estranhe se novas músicas invadirem sua tela no início de cada episódio.

Nesse sentido, a abertura “Dragon Soul”, de Takayoshi Tanimoto, foi a responsável por embalar a série até o episódio 98. O mesmo artista também cantou “Kuu-Zen-Zetsu-Go!” nos episódios da Saga Majin Boo. Em termos de encerramento, cerca de oito músicas se revezaram até o episódio final.

2. Uma nova trilha sonora

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Por falar em música, uma nova trilha sonora original também foi composta para o anime por Kenji Yamamoto. Assim, os temas dos personagens e outras músicas incidentais trouxeram à remasterização um frescor inusitado e criativo. Porém, nem tudo são flores.

Conforme a exibição avançou, a Toei descobriu que Yamamoto estava sendo acusado de plágio por conta de algumas notas emprestadas de certas músicas famosas. O resultado foi demiti-lo e contratar Shunsuke Kikuchi para substituí-lo.

1. É uma remasterização

(Fuji TV/Reprodução)(Fuji TV/Reprodução)Fonte:  Fuji TV 

Por fim, é preciso lembrar-se sempre de que Dragon Ball Z Kai consiste em uma remasterização de Dragon Ball Z e não um remake.

Portanto, os mesmos quadros desenhados de 1989 a 1996 foram reaproveitados, com algumas pequenas alterações realizadas no tratamento da imagem, modificações de cenários, atualização de cores e proporção, além da dublagem e trilha sonora.

Muitas pessoas podem até estranhar em um primeiro momento, mas, na realidade, os dois animes possuem pouquíssimas diferenças e podem substituir um ao outro caso o espectador assim decida.

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Fontes

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