Representatividade: os maiores personagens LGBT do mundo das séries

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Personagens LGBT ainda são um tabu em nossa sociedade; no entanto, esse tabu vem diminuindo cada vez mais, e as séries e os filmes são exemplos: não só querem representar quem assiste, como o público clama por isso. O público LGBT tem ganhado expressividade e, mesmo que representar seja uma estratégia de mercado, personagens que mostrem a diversidade são bem importantes.

Infelizmente, o Brasil ainda é bastante conservador em seus roteiros. Imagine: o primeiro personagem gay das novelas surgiu em 1970, vivido por Ary Fontoura na novela Assim na Terra Como no Céu. Mesmo assim, são raros os personagens LGBT não completamente caricatos ou capachos vilanescos.

Apesar disso, ainda há motivo para comemorar. Existem muitos personagens queridos e bem-feitos que inspiram pessoas todos os dias. Então, em junho (mês da visibilidade LGBT), vamos celebrar do jeito que mais gostamos: com séries.

Os maiores personagens LGBT das séries:

1. Jack McFarland e Will Truman, Will & Grace

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Quando estreou, Will & Grace foi um grande marco na TV; afinal, foi a primeira série de sucesso a trazer protagonistas gays, um sinal de que os tempos estavam mudando. Por mais que houvesse várias problemáticas que enxergamos hoje, ela foi muito importante para conscientizar a população estadunidense sobre LGBTs — o vice-presidente do país na época, Joe Binden, chegou a afirmar que "Will & Grace fez mais para educar o público americano do que quase qualquer coisa até agora. As pessoas têm medo do que é diferente. Agora, estão começando a entender".

2. Ellen Morgan, Ellen

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A globalmente famosa apresentadora Ellen Degeneres estreou como atriz de uma sitcom. E foi um grande marco: em um episódio de 1997 (um ano antes de Will & Grace estrear), a protagonista Ellen se assumiu lésbica. E foi um grande ato de coragem: isso ameaçou sua carreira, e ela chegou a ser recusada por programas e emissoras.

3. Vito Stapafore, The Sopranos

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O personagem de Joseph R. Gannascoli só tomou coragem de se assumir no fim da sua vida, e isso acabou lhe custando tudo. Sim, assim como muitos personagens gays, seu fim é trágico e bastante triste, mas só de um personagem LGBT existir em uma das séries de maior audiência da época (um grande drama sobre uma família mafiosa), ele vale ser lembrado.

4. Jack McPhee, Dawson's Creek

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O primeiro beijo gay de uma série adolescente foi com o personagem de Kerr Smith, no final da terceira temporada de Dawson's Creek. Seu processo de se reconhecer gay, apesar de seu pai conservador, foi acompanhado por milhares de adolescentes — e, por isso mesmo, seu crescimento enquanto "pessoa" foi muito importante.

5. Xena, de Xena, A Princesa Guerreira

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Apesar de não ser explícito no desenvolvimento da série, a personagem de Lucy Lawless é tida como um ícone LGBT. Sempre poderosíssima, com sua espada de um lado e Gabrielle (Reneé O'Connor) do outro, qualquer um com um pingo de sensibilidade perceberia que as duas tinham um romance. Inclusive, nos planos de reboot — que infelizmente foi cancelado —, ela seria assumidamente lésbica.

6. Noah Nicholson, Noah's Arc

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A série acabou tendo somente duas temporadas (que nem chegaram ao Brasil), mas foi um marco. Estrelada por Darryl Stephens, a produção foi o primeiro seriado a ter um homem gay negro como protagonista. Além disso, o roteiro abordava questões superimportantes, como homofobia, AIDS e casamento/adoção por casais LGBT.

7. Callie Torres e Arizona Robbins, Grey's Anatomy

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Essas duas formam um casal que evoluiu tanto durante a série (seja no lado profissional, seja no lado pessoal) que não dá para ficar de fora desta lista. Além disso, como tudo que Shonda Rhimes toca, elas trazem uma carga dramática superpesada, com toda a questão da bissexualidade de Torres e o modo como sua família lida com isso.

8. Shane McCutcheon, The L Word

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Apesar de todas as problemáticas da série — como as personagens bastante hipersexualizadas ou como pouquíssimas atrizes LGBT de fato —, The L Word foi a primeira a retratar um grupo de mulheres lésbicas. E Shane, a personagem durona de Katherinne Moenning, foi claramente a primeira paixão de muitas adolescentes dos anos 2000.

9. Lafayette Reynolds, True Blood

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O personagem de Nelsan Ellis era claramente um ícone: fashionista, garoto de programa, corajoso e, ainda, médium que faz contato com fantasmas. Não é para qualquer um, né?

10. Willow e Tara, deBuffy, a Caça-Vampiros

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Todo mundo ficou de coração partido com o término de Willow (Alyson Hanning) e Oz. Mas fomos recompensados com Willow e Tara: não dava para não se derreter com as duas. Ainda mais quando Tara morre e Willow, destroçada, acaba se tornando uma bruxa das trevas.

11. Elektra,Pose

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A Mãe da Casa da Abundância é incrível, poderosa e altruísta com aqueles que precisam de guia e proteção. A personagem Dominique Jackson rouba todas as cenas em que aparecem, mostrando que é uma guerreira — uma trans negra que veio do meio do nada para conquistar seu lugar ao sol na dura Nova York.

12. Raymond Holt, Brooklyn Nine-Nine

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Brooklyn 99 tem sido citada como uma das séries que melhor abordam temas como racismo, homofobia e machismo na atualidade — e com razão. Um exemplo é o amado Capitão Holt: o personagem de Andre Braugher cresceu na polícia nova-iorquina apesar de ser um policial negro e gay nos anos 80. Além disso, esse fato não é uma grande reviravolta na série: desde o primeiro episódio, Holt é mostrado como chefe competente, marido zeloso e ativista consciente de sua militância.

13. Rosa Diaz, Brooklyn Nine-Nine

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A ideia da lista era mostrar personagens de séries e aspectos diferentes, mas não dava para não falar de Rosa Diaz (Stephanie Beatriz). Ela é a detetive mais durona de toda a 99, além de ter múltiplos talentos inesperados e ser uma amiga excelente, do jeito dela. Além disso, a inserção de sua bissexualidade na série foi feita de um jeito incrível — delicada sem ser romantizada, mas também sem ser pessimista ou problemática.

14. Cosima, Orphan Black

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Cosima (Tatiana Maslany) é bastante diferente dos outros clones, e não só por sua sexualidade. Ela é inteligente, corajosa e se preocupa com aqueles que ama. E então entra Delphine (Evelyne Brochu), com quem ela se envolve em um relacionamento um tanto complicado — já que ela era sua monitora.

15. Sol e Robert, Grace and Frankie

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Os personagens de Sam Waterson e Martin Sheen revolucionam suas vidas ao se assumirem gays aos 70 anos (de um relacionamento que eles tinham escondido há 20) e são completamente adoráveis juntos: um maluquinho hippie e um homem de negócios descobrindo a liberdade de serem eles mesmos. Além disso, mostram que para o amor não existe idade e levantam a questão de outra minoria: idoso também ama, transa e se relaciona.

16. Aaron e Eric, The Walking Dead

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Todo mundo assiste a The Walking Dead para ver zumbis, sangue e disputas por território, mas ter uma pausa para o romance dos personagens de Ross Marquando e Jodan Woods-Robinson deu outro ar à série — nada como o velho clássico de parceiros de sobrevivência que acabam desenvolvendo um romance em meio ao caos.

17. Thomas Barrow, Downton Abbey

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Ele começou na série como um vilão, mas passou a ser entendido só como um cara incompreendido em tempos ultra-homofóbicos (em 1910!). Acabou que, no fim da série, todo mundo só torcia para que ele encontrasse um amor e tivesse um lar para se sentir bem, acolhido e amado.

18. Lexa e Clarke, The 100

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Duas jovens completamente poderosas enfrentando um mundo pós-apocalíptico, as personagens de Alycia Debman-Carey e Eliza Taylor encontram uma na outra um ombro no qual se apoiar. E é por isso que o fim é tão trágico: mais um casal LGBT que tem desfecho triste em Hollywood — o produtor da série chegou a enviar uma carta pedindo desculpas aos fãs pelo acontecido, após a hashtag #BuryYourGays ("enterrem seus gays") ter movimentado o assunto.

19. Santana e Brittany,Glee

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De longe, Glee foi a série adolescente que mais incluiu personagens LGBT em sua trama. Brittany (Heather Morris) e Santana (Naya Rivera) não tiveram muito foco sobre o "momento de sair do armário", mas merecem destaque por irem contra estereótipos e hipersexualização de lésbicas, ainda mais por serem adolescentes e cheerleaders.

20. Kurt e Blaine, Glee

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Esse casal não poderia faltar na lista. Os personagens de Chris Colfer e Darren Chris não só tiveram um começo delicado de namoro e processo de se reconhecer, como também seu relacionamento se tornou um dos principais arcos da série por todas as temporadas. Ah! E formam um dos casais favoritos do público, é claro.

21. Sophia Burset, Orange Is The New Black

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A personagem de Laverne Cox chamou bastante atenção quando surgiu, já que em 2013 pouquíssimas séries inseriam personagens transsexuais entre os protagonistas. Além disso, existe a situação superdelicada em que Sophia está inserida, uma vez que a personagem está em um presídio feminino — o que ajudou a levantar o debate sobre o sistema prisional e pessoas trans.

22. Poussey, Orange Is The New Black

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Samira Wiley é completamente adorável em qualquer papel que ela faça — afinal, não dava para ser diferente, com aquela carinha e esse talento. Mas Poussey era especial: ela era não só uma das melhores personagens da série, mas também uma das melhores pessoas que passaram pelo presídio. E convenhamos: ela não merecia o fim que teve.

23. Emily, The Handmaid's Tale

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O papel interpretado por Alexis Bledel não era nada fácil — assim como Moira (também de Samira Wiley), ela é uma aia lésbica em meio a uma sociedade fundamentalista cristã. As coisas com certeza foram terríveis para ela, mas Emily nunca se acanhou diante de toda a opressão que sofria. E, justamente por isso, Bledel levou o Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante de Série Dramática.

24. Tituss Andromedon,Unbreakable Kimmy Schmidt

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O personagem de Tituss Burgess a princípio parece o estereótipo do "gay ator", mas ele vai quebrando tudo isso no decorrer do tempo. Orgulhoso e autoproclamado "gay como um pinguim", Tituss pode ser um pouco egoísta, mas com certeza é corajoso, ambicioso e extremamente criativo — e é não só um dos melhores amigos de Kimmy, mas também o melhor personagem. Afinal, temos que combinar que todas as suas produções (de Peeno Noir a seu cover de Beyoncé) são absolutamente incríveis. Por fim, ele acaba se envolvendo com o simultaneamente sensível e bruto Mike, e o relacionamento deles é uma das coisas mais bonitinhas.

25. Cameron e Mitchell, Modern Family

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Todo mundo os ama individualmente, mas parecia errado separar o casal na lista. De um lado, Mitchell (Jesse Tyler Fergusson) é um advogado meio almofadinha e adoravelmente teimoso; do outro, Cameron (Eric Stonestreet) é o treinardor/professor de piano mais adorável do mundo. E é incrível que, apesar de sofrerem homofobia, eles ainda sejam uma divertida família suburbana tentando criar a diva-mirim que é Lily (a pequena Aubrey Anderson-Emmons).

26. William, This Is Us

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Quando William se assumiu na primeira temporada, já um idoso, todo mundo ficou chocado. E mais ainda quando ele revelou ter estado em um longo relacionamento com Jesse (Denis O'Hare)! Mas isso foi bastante importante para mostrar que nem tudo é "preto no branco", como estamos acostumados: pessoas são diferentes e lidam com as coisas de maneiras diferentes. E foi incrível ver um dos seus netos resumindo tudo de uma forma muito simples — como deveria ser sempre — ao anunciar: "Pai, o vô é gay ou, ao menos, bi". E pronto.

27. Petra, Jane the Virgin

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A personagem de Yael Grobglas não foi inicialmente concebida para ser LGBT; porém, desde o início, os fãs a interpretaram assim e pediam à produção que demonstrasse isso na série. E o que aconteceu? Petra descobriu sua bissexualidade aceitando seus próprios sentimentos com muita graça, de um jeito superbonitinho que deveria acontecer mais vezes.

28. Darryl Whitefeather, Crazy Ex-Girlfriend

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Darryl (Pete Gardner) tem vários problemas: ele é um péssimo advogado e chefe, além de ser bastante bobo no geral. Porém, sua sexualidade definitivamente não é um deles. Assim que ele se descobre bi, não só deixa isso bem claro para todo mundo com uma canção incrível, como também compreende tudo com muita tranquilidade. E, surpreendentemente, quando ele apaixona por White Josh (David Hull), os dois têm um dos relacionamentos mais maduros (e adoráveis) de toda a série.

29. Elena, One Day At a Time

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Metida à sabe-tudo, teimosa e defensora das minorias, a personagem de Isabella Gomez é uma adolescente superconfiante. E não é diferente quando ela assume sua homossexualidade para a sua família, com uma clareza de dar inveja a gente grande. A forma como sua mãe, sua avó (cubana e super-religiosa) e seu irmão mais novo lidam com a descoberta é uma delicadeza à parte.

30. Nomi, Sense8

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Não dava para fazer uma lista de personagens LGBT sem falar de Sense8. A série se tornou um grande sucesso entre a comunidade queer por ter personagens de diversas sexualidades, identidades e culturas. Assim, é de se esperar que os fãs (sobretudo os brasileiros) sintam muita falta do mundo criado pelas irmãs trans Lily e Lana Wachowski. E Nomi está aqui não só por ser uma ótima personagem, ativista política e hacker, mas também pelo ativismo da própria Jamie Clayton, que a interpreta.

31. Marceline e Princesa Jujuba,Hora de Aventura

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Aqui no Brasil, não temos tanto costume de chamar animações de séries, mas elas são, não é? E não dava para não falar de um dos casais lésbicos mais queridos da atualidade: a vampira Marceline e a princesa do Reino Doce. Hora de Aventura adora sugerir coisas e usar metáforas, tornando o desenho interessante não só para crianças, mas também para adultos. E, por mais que as crianças bem pequenas não percebam, é adorável acompanhar o relacionamento das duas em meio às aventuras de um mundo esquisito.

32. Garnet,Steven Universe

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Séries infantis costumam usar muitas metáforas para explicar as coisas, mas Steven Universo ousou mais ainda. Na animação, Garnet é a fusão entre duas "gems" (alienígenas com formas que mesclam pedras preciosas e humanos, só que com poderes), o que só acontece quando elas têm alguma intimidade (mesmo que seja amizade). Como a Rubi e a Safira se amam MUITO (o romance das duas aparece em alguns episódios!), elas ficam fundidas quase o tempo todo, se tornando uma gem ultrapoderosa e muito sábia. Quer mais? O menino Steven é criado por elas — e por seu pai e mais duas gems. Existe até um episódio em que eles deixam claro que ele tem uma família diferente, o que não significa que haja menos amor ou responsabilidade envolvidos.

Este texto foi escrito por Verenna Klein via nexperts.

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