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A Meta deve reduzir ainda mais seus investimentos na construção do metaverso, segundo apuração da Bloomberg publicada nesta quinta-feira (4). Fontes próximas ao assunto afirmam que o orçamento previsto para 2026 inclui cortes de até 30% nos projetos ligados à iniciativa.
Parte dessa redução deve se manifestar em demissões. De acordo com a reportagem, os primeiros desligamentos podem ocorrer já em janeiro, afetando especialmente equipes envolvidas nos trabalhos de realidade virtual e realidade aumentada. A Meta, porém, não comentou o assunto.
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Grande parte dos projetos relacionados ao metaverso está sob responsabilidade da divisão Meta Reality Labs, que cuida tanto dos óculos de realidade virtual Quest quanto dos smartglasses Ray-Ban. Foi essa área que concentrou a maior aposta da empresa quando o metaverso ganhou força em 2021 — a ponto de justificar a mudança do nome Facebook para Meta.
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Desde então, no entanto, o tema perdeu relevância na mídia e no mercado. A iniciativa passou a registrar prejuízos bilionários, enquanto a companhia voltou sua atenção para pesquisas e desenvolvimentos em inteligência artificial, hoje presente em praticamente todo o ecossistema da Meta.
Embora a reportagem original não mencione mudanças no cronograma de lançamentos, é possível que a redução impacte nos planos relacionados ao Meta Quest 4. Desde 2024, circula-se o rumor de que a nova linha seria lançada em diferentes versões.
Segundo a Bloomberg, a perspectiva de desaceleração nos investimentos em metaverso foi bem recebida por investidores: as ações da Meta subiram cerca de 4% após a divulgação da possível mudança estratégica.
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