Na terça-feira (14), o secretário de Telecomunicações do governo federal, Hermano Barros, anunciou que os sinais de telefonia e internet foram restabelecidos em todos os municípios do Rio Grande do Sul. Isso não significa que não há nenhuma cidade com problemas de comunicação, mas que todas elas já possuem algum tipo de conectividade em funcionamento.
Restaurar a comunicação no Rio Grande do Sul é um dos objetivos da força-tarefa do governo federal para restabelecer os serviços essenciais nas regiões do estado afetadas pelas enchentes. A declaração foi dada durante a 10ª reunião da Sala de Situação, que é coordenada pela Casa Civil da Presidência.
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Segundo Barros, nenhum município está totalmente sem comunicação no momento. As cidades parcialmente afetadas caíram de 150 para 125, e já são ao todo 372 cidades sem nenhum tipo de problema envolvendo sinal de telefone e internet. Os municípios afetados são os que ainda se encontram em processo de restabelecimento dos serviços, um trabalho que está sendo feito em parceria com todas as operadoras de telefonia e de internet que atuam no estado.
Reunião da Sala de Situação ocorrida na terça (14), e coordenada pela Casa Civil da Presidência.Fonte: Gov.br/Wagner Lopes/CC/Reprodução
Na semana passada, as operadoras Vivo, Tim e Claro já haviam aberto o sinal de telefonia no Rio Grande do Sul, a fim de facilitar a comunicação nas áreas afetadas. Isso possibilita que os clientes de uma operadora utilizem o sinal da concorrente para realizar chamadas. As empresas também cederam pacotes grátis de internet móvel a seus clientes gaúchos.
Abrigos terão Wi-Fi gratuito
Outra boa notícia é que, a partir desta quarta-feira (15), o Ministério das Comunicações e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional começou a instalar rede Wi-Fi gratuita nos abrigos.
O primeiro abrigo a receber o recurso é o que está instalado no campus da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), na cidade de Canoas. Ele é o maior do estado, com cerca de 7 mil pessoas.
Recuperação dos serviços de saúde
Na reunião, o Ministério da Saúde apresentou os primeiros dados do levantamento sobre os equipamentos públicos danificados no estado.
Até o momento, 121 municípios enviaram propostas para reformas ou reconstrução de equipamentos como unidades de saúde e hospitais públicos. As propostas cadastradas sinalizam diversas necessidades, que serão analisadas pelos técnicos do Ministério. Os dados serão utilizados pelo governo federal para avaliar a dimensão dos prejuízos e as necessidades de cada localidade.