Juiz descarta processo do X, antigo Twitter, contra grupo que denunciou fake news

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Imagem: GettyImages

Um juiz federal dos Estados Unidos rejeitou um pedido de processo da rede social X, o antigo Twitter. A plataforma de Elon Musk tentou abrir uma ação judicial contra uma organização que lançou um estudo sobre a plataforma.

O processo foi motivado por um estudo lançado pelo Center for Countering Digital Hate (CCDH). A organização sem fins lucrativos realiza campanhas contra discursos de ódio e desinformação nas redes sociais e denunciou em uma pesquisa uma série de irregularidades no X.

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De acordo com a decisão do juiz Charles Breyer, a tentativa de ação judicial era uma forma da companhia de "punir" um instituto que fez críticas ao funcionamento da rede social. O caso também seria uma forma de "dissuadir outros" a não tentarem realizar estudos parecidos, já que isso resultaria em processos.

Entenda o que motivou o processo do X

Na pesquisa original que irritou a plataforma, o CCDH reforçou uma série de falhas nas ações do serviço para barrar postagens com discursos de ódio antissemita e antimuçulmanos.

Em resposta, a empresa Musk acusou a organização de alegações “falsas ou enganosas” que ocasionariam a perda de anunciantes. Além disso, a companhia disse que o CCDH "obteve dados ilegalmente" da plataforma para "criar uma pesquisa enganosa".

Mais de uma vez, o bilionário falou que estava perdendo receita com a fuga de empresas, que não estavam mais dispostas a anunciar em espaços com discurso de ódio circulando livremente.

Musk criticou o CCDH e os estudos que usam dados da própria rede social.Musk criticou o CCDH e os estudos que usam dados da própria rede social.Fonte:  GettyImages 

Em uma entrevista posterior, entretanto, ele mesmo xingou os possíveis parceiros comerciais e disse não precisar deles.

O X confirmou por meio da própria rede social que vai tentar recorrer da decisão e não concorda com a decisão do juiz. Já o CCDH afirma que o descarte do processo "afirma o direito fundamental para pesquisar, falar, advogar e tornar redes sociais responsáveis por decisões que elas tomam a portas fechadas".

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