Instagram e Facebook terão assinatura paga para quem não quiser ver anúncios

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Imagem: Getty Images

A Meta confirmou, nesta segunda-feira (30), que os usuários poderão pagar para não visualizar anúncios no Instagram e Facebook. A assinatura será lançada em novembro na Europa e tem como objetivo cumprir regras de privacidade do território europeu.

De acordo com publicação oficial do site da Meta, quem se inscrever no sistema não terá suas informações utilizadas para direcionar publicidade. O serviço custará 9,99 euros (cerca de R$ 53 na cotação atual) por mês na versão web e 12,99 (R$ 70) por mês no Android e iOS.

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Seja qual for a versão assinada, o usuário não verá mais propaganda em ambas as redes sociais, bastando adicionar os perfis no Centro de Contas. Só que essa regra mudará em 1º de março de 2024, quando será cobrada uma taxa adicional de 6 euros/mês (R$ 31) para cada conta adicional na versão web e 8 euros (R$ 42) para contas adicionais no iOS e Android.

MetaA Meta não revelou a data exata em que o novo plano de assinatura chegará na Europa (Imagem: Justin Sullivan/Getty Images)

A big tech salientou que a assinatura será completamente opcional e quem não se importar em ver propagandas na timeline de Facebook e Instagram não precisará pagar.

Neste primeiro momento, cidadãos da União Europeia, do Espaço Econômico Europeu e Suíça poderão participar do novo sistema.

Por que cobrar para que o Facebook e Instagram não tenham propagandas?

Em seu comunicado, a Meta admite que lançou o novo sistema de assinatura para cumprir ordens tanto do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) – a lei europeia usada como inspiração para a nossa LGPD – quanto da Lei de Mercados Digitais.

A Lei de Mercados Digitais talvez seja a mais importante regra a ser cumprida porque foi aprovada recentemente. No texto, a Comissão Europeia obriga as gigantes do setor de tecnologia a realizarem adequações em um período de seis meses, senão elas terão que pagar multas bilionárias.

Dentre as várias obrigações, as empresas terão que “proibir o rastreamento de usuários fora do serviço principal da plataforma para efeitos de publicidade direcionada, sem que o consentimento efetivo tenha sido concedido”.

MetaAs big techs estão "na mira" das autoridades europeias há alguns anos (Imagem: stockcam/Getty Images)

A Meta pontuou que respeita o espírito e o propósito destes regulamentos e que está empenhada em cumpri-los. Contudo, a companhia ressaltou que acredita que em uma internet com anúncios, já isso daria às pessoas acesso a produtos e serviços personalizados.

“Também permite que as pequenas empresas alcancem potenciais clientes, cresçam seus negócios e criem novos mercados, impulsionando o crescimento da economia europeia”, diz trecho do comunicado.

A dona de Facebook, Instagram e WhatsApp pontuou ainda que lançou o novo plano de assinatura por entender que dar às pessoas a opção de não receberem anuncia “equilibra os requisitos dos reguladores europeus, dando aos usuários a escolha e permitindo que a Meta continue atendendo a todas as pessoas da UE, EEE e Suíça”.

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