A Ericsson vai demitir 8,5 mil funcionários em todo o mundo até o final deste ano, ação que faz parte de um plano de redução de custos para encarar a crise financeira. A informação consta em um documento enviado pela empresa sueca aos colaboradores, conforme revelou a Reuters na sexta-feira (24).
No memorando, ao qual a agência de notícias teve acesso, o CEO da fabricante de equipamentos de telecomunicações, Borje Ekholm, comenta que a redução no quadro de empregados já foi comunicada a várias unidades nos últimos dias. Ele diz ainda que as rescisões de contrato serão feitas respeitando as leis de cada país.
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Contando com mais de 105 mil funcionários globalmente, a companhia já havia anunciado planos de cortar 1,4 mil postos na Suécia, no início da semana. A onda de demissões vai começar após a marca revelar, em dezembro passado, um corte de custos para economizar US$ 880 milhões em 2023.
A Ericsson, fundada em 1876 na Suécia, possui unidades no Brasil.
A decisão foi motivada pela desaceleração da demanda registrada pela Ericsson em alguns mercados, após as empresas do setor aumentarem seus estoques no auge da pandemia de covid-19. No documento mais recente, o presidente executivo da organização afirma que a medida é necessária para a marca se manter competitiva.
América do Norte deve ser a região mais afetada
Por enquanto, não há informações oficiais sobre qual região será a mais afetada pelas demissões na Ericsson. Mas de acordo com a publicação, o maior número de cortes provavelmente ocorrerá na América do Norte, enquanto mercados com potencial de crescimento, como o indiano, devem ter menos dispensas.
A gigante sueca está presente no Brasil desde 1892, contando atualmente com unidades nas cidades de São José dos Campos (SP), Indaiatuba (SP), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ).
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