A Meta, controladora do Facebook, está planejando uma onda de demissões em seu quadro de pessoal a partir da próxima quarta-feira (9). Citando fontes familiarizadas com a situação da companhia de Menlo Park, o The Wall Street Journal afirmou no domingo (6) que essa pode ser "a maior rodada de uma recente onda de cortes de empregos de tecnologia" pós-pandemia.
De acordo com a publicação novaiorquina, as demissões em “grande escala” poderão reduzir grande parte do contingente de 87 mil empregados relatado pela Meta em setembro passado. No entanto, espera-se que os cortes sejam percentualmente inferiores ao anunciado pelo Twitter na semana passada, que atingiu cerca de metade dos 7,5 mil colaboradores.
Ainda assim, o número de "Metaemployees" prestes a perder seus empregos pode ser épica: segundo as fontes do TWJ, além de ser a primeira redução em massa já realizada pela empresa em seus 18 anos de existência, os números podem ser os maiores até hoje verificados em uma grande Big Tech.
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Na quarta-feira poderá ocorrer a maior redução de funcionários da história da Meta. (Fonte: Meta/Reprodução.)
Quais serão os próximos passos da Meta?
Segundo a publicação norte-americana, o CEO de Meta, Mark Zuckerberg, teria declarado recentemente que “algumas equipes crescerão significativamente, mas a maioria das demais permanecerá estável ou encolherá no próximo ano”. Mas é possível que os cortes de despesas fossem de 10% já neste ano, diz o jornal, o que incluiria redução do quadro de pessoal.
Segundo uma tendência das gigantes de tecnologia, a Meta contratou pesadamente durante a pandemia, à medida que a maioria dos negócios migraram para o formato online. Foram mais de 27 mil novos empregados em 2020 e 2021, além dos 15.344 contratados neste ano.
"Realisticamente, há provavelmente um monte de gente na empresa que não deveria estar aqui", disse Zuckerberg aos funcionários durante uma reunião geral com a empresa realizada no final de junho.
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