Meta congela contratações para cortar custos pela primeira vez

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Imagem: Flickr/Anthony Quintano/Reprodução

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou o congelamento de novas contratações devido a perspectivas de piora na economia global e na receita da empresa. Em uma reunião interna na quinta-feira (29), o bilionário disse para seus 78 mil funcionários que a companhia enfrenta “uma das piores crises que vimos na história recente”.

Desde a primeira vez que foi fundada, em 2004, a dona do Facebook, Instagram e WhatsApp nunca tinha tomado uma medida nesse sentido. Durante o primeiro ano da pandemia, a Big Tech cresceu 21%, enquanto que em 2021, o incremento no faturamento foi de 37%. Mas no segundo semestre de 2022, a empresa caiu 0,88% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

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Isso não significa que a Meta deixará de contratar. Zuckerberg explicou que a contratação de alguns setores será totalmente suspensa, principalmente com relação a profissionais do nível júnior. No entanto, ainda planeja trazer entre 6 a 7 mil novos engenheiros ainda em 2022. O número é inferior aos 10 mil esperados no começo do ano.

Crise global afeta setor de tecnologia

Facebook não é a única empresa que encolheu em 2022. (Fonte: Pexels/Luca Sammarco/Reprodução)Facebook não é a única empresa que encolheu em 2022. (Fonte: Pexels/Luca Sammarco/Reprodução)Fonte:  Pexels/Luca Sammarco/Reprodução 

Depois do entusiasmo nos primeiros anos de pandemia, a Meta viu suas ações caírem 47% no primeiro semestre de 2022, mas não é a única empresa de tecnologia a sofrer com a crise global. No mesmo período, as ações da Netflix despencaram quase 70%, enquanto os papéis da Amazon recuaram quase 40%, o Google desvalorizou 28% e a Apple 24%.

O cenário para as startups é ainda pior. Essas companhias são mais fragéis, pois ainda não estão consolidadas no mercado. Apenas no final de setembro, mais de 42 mil trabalhadores do setor tecnológico foram demitidas nos Estados Unidos, segundo um levantamento da Chunchbase News.

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