Google: empregados protestam contra projeto bilionário com Israel

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Imagem: Jewish Diaspora in Tech

Um grupo de funcionários do Google, composto de palestinos, judeus, muçulmanos e árabes, está realizando manifestações contra o chamado Projeto Nimbus, um contrato de US$ 1,2 bilhão (R$ 6,3 bilhões) firmado entre a gigante de tecnologia americana e o governo e militares israelenses.

Em entrevista ao TechCrunch, a porta-voz do Google Shannon Newberry afirmou que o criticado projeto, que disponibiliza a plataforma do Google Cloud para agências de Israel, envolve apenas “soluções de trabalho diárias, como finanças, saúde, transporte e educação, mas não é direcionado a tarefas altamente sensíveis ou confidenciais”.

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Mas uma reportagem do The Intercept, publicada no dia 24 de julho, diz o contrário: após rever materiais de treinamento, a publicação afirma que o Google está oferecendo ao governo israelense um pacote de recursos de inteligência artificial avançada e aprendizado de máquina.

Diáspora Tecnológica

Quando o Google anunciou, em maio do ano passado, sua participação no Projeto Nimbus – durante uma escalada de violência no conflito Israel-Palestina – uma funcionária judia chamada Ariel Koren fez uma publicação no grupo interno Jewglers (judeus do Google), manifestando preocupação do envolvimento da empresa com militares israelenses.

Após protestar por mais de um ano contra o Projeto Nimbus, com aparições na TV e diversas mídias, Koren recebeu um ultimato: transferir-se para o Brasil ou perder o emprego. Denunciando o ato como retaliação, Koren e outros colegas lançaram um grupo chamado Jewish Diaspora in Tech, composto por "judeus que se opõem à opressão de Israel aos palestinos".

Mesmo com o apoio de 700 funcionários do Google e 25 mil apoiadores externos, Koren se demitiu na terça-feira (2). Na próxima semana, funcionários do Google e ativistas irão sediar um protesto em várias cidades sob o lema #NoTechForApartheid.

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