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Google: chefes alertam sobre demissões prometendo 'sangue nas ruas'

Depois que sua controladora Alphabet anunciou uma desaceleração nos ganhos do 2T22, o Google quer cobrar soluções dos seus 174000 empregados

Avatar do(a) autor(a): Jorge Marin

15/08/2022, às 10:00

Google: chefes alertam sobre demissões prometendo 'sangue nas ruas'

Fonte:  YouTube 

Imagem de Google: chefes alertam sobre demissões prometendo 'sangue nas ruas' no tecmundo

A lista de empresas de tecnologia que têm demitido funcionários neste ano é grande e crescente: LinkedIn, Meta, Oracle, Twitter, Nvidia, Snap, Uber, Spotify, Intel, Salesforce, entre outras. Agora parece que chegou a vez do Google começar anunciar os seus cortes de pessoal, após continuar suspendendo novas contratações, o que seria feito inicialmente apenas por duas semanas.

O problema é que os executivos de Mountain View decidiram colocar nos próprios empregados a responsabilidade pelas demissões. De acordo com o Insider, que entrevistou funcionários da empresa na semana passada, seus chefes estão pedindo para que eles aumentam sua produtividade, pois, se os próximos resultados trimestrais continuarem ruins, “haverá sangue nas ruas”.

Alguns integrantes do departamento de vendas do Google Cloud afirmaram à publicação que a liderança sênior explicou que, antes da avaliação do terceiro trimestre, a empresa está preparando um “exame geral da produtividade de vendas e da produtividade em geral”.

O que diz o Google?

Fonte: YouTube/Reprodução.Fonte: YouTube/Reprodução.

Segundo o The New York Post, o CEO do Google, Sundar Pichai, já havia afirmado, em uma reunião geral no final de julho, que eles precisavam melhorar o seu foco e produtividade, devido a "fortes ventos econômicos contrários" que causariam um aperto generalizado no setor de tecnologia em geral.

O alerta veio depois que a Alphabet, a controladora do Google, anunciou seus resultados do segundo trimestre do ano. Embora o crescimento da receita — de 13% em relação ao ano anterior — tenha sido considerado sólido pela empresa, obviamente foi bem inferior ao crescimento verificado no mesmo período do ano passado, que chegou a 62%. 

Pichai disse a publicação americana que irá pedir sugestões aos seus funcionários sobre formas de obter melhor resultados no curto prazo, pois "há preocupações reais de que nossa produtividade como um todo não esteja onde precisa estar para o número de funcionários que temos".


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Por Jorge Marin

Especialista em Redator