Tesouro Direto: o que é e como começar a investir?

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Imagem: Pixabay/Nattanan Kanchanaprat/Reprodução

O Tesouro Direito é um dos principais investimentos seguros e rentáveis para iniciantes. O título oferecido pelo governo federal alcançou o estoque de R$ 94 bilhões em junho de 2022. No mês, foram movimentados R$ 3,67 bilhões em aplicações, com R$ 2,13 bilhões em resgates.

Quer saber mais do assunto? Então, continue a leitura e confira o que é e como ganhar dinheiro com o Tesouro Direto.

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O que é o Tesouro Direto?

(Fonte: EV.G/Reprodução)(Fonte: EV.G/Reprodução)Fonte:  EV.G/Reprodução 

O Tesouro Direto é um título de dívida pública do governo federal que funciona como um investimento de renda fixa. Na prática, o investidor realiza um empréstimo e recebe juros pelo tempo que o dinheiro estiver aplicado.

O programa Tesouro Direto foi criado em 2002 para promover a educação financeira e ser uma alternativa de investimento para estimular a formação de poupança. O título pretende ser uma referência para os brasileiros e conta com a garantia de pagamento do Tesouro Nacional.

Como funciona o Tesouro Direto?

A aplicação tem rentabilidade diária e pode ser negociada no mercado secundário; ou seja, mesmo que o prazo para resgate seja de até 25 anos, o título pode ser vendido para outro investidor antes do vencimento. No entanto, pode haver um deságio no preço, isso é, um valor menor para que o negócio aconteça.

Uma taxa de custódia de 0,20% ao ano sobre o valor total investido é cobrado pela Bolsa de Valores brasileira (B3) para guardar, proteger e movimentar os recursos.

Para aplicações inferiores a 30 dias, é cobrado o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), de acordo com o tempo do investimento. Além disso, os rendimentos são tributados com a tabela progressiva do Imposto de Renda (IR).

Como começar a investir no Tesouro Direto?

(Fonte: Pixabay/João Geraldo Borges Júnior/Reprodução)(Fonte: Pixabay/João Geraldo Borges Júnior/Reprodução)Fonte:  Pixabay/João Geraldo Borges Júnior/Reprodução 

Qualquer brasileiro com Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e conta em instituição financeira autorizada pelo Banco Central pode investir no Tesouro Direto. A aplicação pode ser realizada diretamente no site do governo federal, após cadastro e transferência de dinheiro para a conta do investidor.

O investimento também é oferecido por bancos e corretoras de investimentos habilitados pela B3, sendo que cada um pode cobrar uma taxa pela administração dos recursos. No entanto, a maioria não cobra.

Em maio de 2022, a XP Investimentos, a Nu Invest e a Inter DTVM foram, de acordo com informações da Secretaria do Tesouro Nacional, as instituições que fizeram mais transações no Tesouro Direto.

De quanto preciso para começar?

Com apenas R$ 30 é possível começar a investir no Tesouro Direto. O valor é correspondente a 1% de cada título federal. Todo investidor pode aplicar, no máximo, R$ 1 milhão por mês, considerando todos os  tipos de investimento oferecidos pelo programa. No entanto, não há limite de valor quanto ao estoque total de papéis para cada pessoa.

O título oferece grande flexibilidade. O dinheiro pode ser aplicado uma única vez, com aportes extras mensais programados ou na periodicidade escolhida de acordo com a estratégia do investidor.

A média de aplicações, porém, gira em torno de R$ 6 mil, conforme dados divulgados pelo governo federal.

Como escolher o melhor título

Para escolher o melhor título do Tesouro Direto para investir, é necessário observar a forma de rendimento e o prazo de acordo com a estratégia adotada pelo investidor.

Existem, basicamente, três formas de remuneração da aplicação, que são:

  • Letra do Tesouro Nacional (LTN) ou Tesouro Prefixado — com taxas de rendimento conhecidas no momento da aplicação;
  • Letra Financeira do Tesouro (LFT) ou Tesouro Selic — a rentabilidade é atrelada à taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), que é definida a cada 45 dias e atualmente está em 13,75% ao ano, acrescida de pequena remuneração entre 0,0926% e 0,1676% ao ano;
  • Título híbrido ou Tesouro IPCA+ — a aplicação está atrelada ao índice oficial de inflação (IPCA), somado a uma taxa fixa em torno de 6% ao ano.

As aplicações de LTN e Tesouro IPCA+ também oferecem a opção de pagamento de juros semestrais; ou seja, a cada 6 meses, o investidor tem a possibilidade de resgatar parte dos rendimentos, como uma forma de complementar a renda.

Atualmente, os prazos de resgaste oferecidos variam entre 2025, para Tesouro Prefixado e Tesouro Selic, e vão até 2055, no caso de Tesouro IPCA+ com juros semestrais.

Os tipos e os prazos podem ser modificados, suspensos e criados de acordo com a necessidade do governo federal. Ainda que um título deixe de ser oferecido pelo Tesouro Nacional, o investidor tem a garantia de retorno do investimento até a data de vencimento.

Vantagens de investir no Tesouro Direto

A segurança e a garantia do governo federal são as principais vantagens de se investir no Tesouro Direto. O investimento também oferece praticidade e facilidade na aplicação, com rendimentos e liquidez diários, o que permite o resgaste em qualquer momento de acordo com valores de mercado. Por isso, a carteira de qualquer investidor deve ter títulos da dívida pública federal.

O que você achou do conteúdo? Esperamos que tenha tirado as principais dúvidas quanto a investir no Tesouro Direto. Se deseja saber ainda mais do assunto, continue acompanhando o TecMundo!

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