Uber lucra com corridas, mas perde US$ 5,6 bilhões em investimentos

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Na última quarta-feira (5), a Uber divulgou os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2022, com altos e baixos na economia da firma. Nos três primeiros meses do ano, a receita da empresa de transporte urbano registrou um aumento de 136% em relação ao mesmo período no ano anterior, fruto da reativação da economia e do relaxamento das medidas de afastamento social determinadas pela pandemia da covid-19.

Os números mostram um notável crescimento nos negócios de transporte e delivery da empresa, com uma receita registrada no período de US$ 6,9 bilhões (R$ 34,7 bilhões). No entanto, a companhia norte-americana registrou no mesmo período uma perda de quase US$ 6 bilhões (R$ 30 bilhões), dos quais US$ 5,6 bilhões vieram de investimentos feitos em outras empresas, notadamente a chinesa Didi, cujo valor despencou após abrir o capital no ano passado.

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Pandemia e saúde financeira

A Uber  também registrou 1,7 bilhão de viagens durante o primeiro trimestre, 18% a mais em relação a 2021, com 115 milhões de pessoas usando a plataforma mensalmente, um aumento de 17%. Com isso, a receita gerada pelas corridas no app de transporte subiu quase 200% em relação ao 1T21. No Uber Eats, serviço de entrega de refeições desativado no Brasil em março, o crescimento global no período foi de 12%.

Excluído o resultado adverso das perdas em investimentos, confirmou-se nos resultados do 1º tri de 2022 a relação entre saúde física dos usuários com a saúde financeira da empresa.

Uma das ameaças ocorridas em 2022, o aumento dos preços dos combustíveis, tem feito com que muitos motoristas parceiros reduzam suas horas de trabalho ou simplesmente abandonem a plataforma. Por isso, o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, reconhece que a empresa precisa continuar aumentando o número desses profissionais no atendimento do app de corridas. Parcerias com empresas de táxi e apostas no setor de frete estão em estudo.

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