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Elon Musk cria holdings para comprar o Twitter

O Twitter ainda não respondeu à oferta feita pelo bilionário Elon Musk, que criou novas holdings para supostamente comprar a rede social

Avatar do(a) autor(a): André Luiz Dias Gonçalves

22/04/2022, às 14:00

Elon Musk cria holdings para comprar o Twitter

Fonte:  Unsplash 

Imagem de Elon Musk cria holdings para comprar o Twitter no tecmundo

Seguindo firme na proposta de comprar o Twitter, Elon Musk deu um novo passo na tentativa de fechar o negócio. Ele registrou três novas empresas nos Estados Unidos, na quarta-feira (20), como mostram os documentos da Comissão de Valores Mobiliários do país (SEC).

Conforme relata o Business Insider, os registros indicam que as holdings recém-criadas pelo bilionário fazem parte do seu plano de se tornar dono do microblog. Batizadas de “X Holdings I”, “X Holdings II” e “X Holdings III”, elas devem receber um aporte para ser utilizado na compra das ações do Twitter, avaliadas em mais de US$ 43 bilhões.

Ainda de acordo com a publicação, as holdings, também chamadas de “Projeto X”, são parte de um antigo plano de Musk, que há algum tempo pretende reunir todos os seus negócios sob o domínio de uma única empresa-mãe. Neste caso, a nova marca incluiria a Tesla, SpaceX, Neuralink e The Boring Company, assim como o Twitter, em caso de desfecho positivo da transação.

O Twitter ainda não respondeu às investidas de Musk.O Twitter ainda não respondeu às investidas de Musk.

Em um tweet publicado no final de 2020, o homem mais rico do mundo chegou a comentar sobre a ideia de criar uma holding chamada “X” para controlar todas as suas empresas. No entanto, ele disse, recentemente, se tratar de um processo complicado, pois exigiria uma reestruturação semelhante à feita pelo Google com a criação da Alphabet em 2015.

Financiamento garantido

Depois das notícias dando conta de que Musk enfrentaria dificuldade para obter a quantia necessária para comprar o Twitter, um documento da SEC revelado na quinta-feira (21) indica que o empresário garantiu o dinheiro para concretizar o negócio. A quantia obtida por ele seria de aproximadamente US$ 46,5 bilhões.

Os valores seriam fruto de acordos com bancos e outras entidades, possibilitando o financiamento para a oferta pública de compra da rede social. Nos registros, fica claro que ele está preparado para finalizar o negócio, mas segue sem uma resposta da companhia.


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Por André Luiz Dias Gonçalves

Especialista em Redator

Jornalista formado pela PUC Minas, escreve para o TecMundo e o Mega Curioso desde 2019.