'Dinheiro esquecido' poderá ser resgatado sem agendamento em maio

1 min de leitura
Imagem de: 'Dinheiro esquecido' poderá ser resgatado sem agendamento em maio
Imagem: Shutterstock

Clientes que possuem valores a receber de instituições financeiras, utilizando o sistema disponibilizado pelo Banco Central (BC), não vão mais precisar agendar a retirada do dinheiro a partir de maio. A novidade foi divulgada pela entidade nesta segunda-feira (28).

De acordo com o BC, o Sistema de Valores a Receber (SVR) passará por uma reformulação nas próximas semanas, trazendo algumas melhorias. Uma delas é a possibilidade de solicitar o resgate da quantia no mesmo momento em que o usuário consultar a plataforma.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Atualmente, é necessário agendar o resgate do dinheiro esquecido nos bancos seguindo o calendário determinado pelo BC, que varia conforme a data de nascimento do beneficiário ou a data de abertura da empresa. Um novo ciclo de agendamento teve início hoje e seguirá até o dia 17 de abril, quando o sistema será fechado e retornará apenas em maio, com as mudanças.

O SVR passará por mudanças em maio.O SVR passará por mudanças em maio.Fonte:  Banco Central/Reprodução 

Mais de 2,8 milhões de pessoas físicas e jurídicas já solicitaram o resgate dos valores esquecidos até agora, conforme o balanço mais recente divulgado. A quantia retirada chega a mais de R$ 245 milhões, com a maior parte destinada às pessoas físicas e as transferências via PIX liderando o método de pagamento escolhido.

Novas consultas poderão ser feitas

Além da possibilidade de resgatar o montante a qualquer momento, o SVR também terá novas informações repassadas pelos bancos. Com isso, mesmo quem já retirou o dinheiro esquecido e aqueles que não tinham valores a receber na primeira etapa poderão consultar novamente o sistema, a partir do dia 2 de maio.

Nas próximas fases, serão incluídos dados referentes a tarifas e parcelas cobradas indevidamente pelas instituições financeiras e cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito. Recursos de grupos de consórcio encerrados, não procurados pelos consumidores, também serão adicionados.

O processo de consulta na página da entidade seguirá exigindo o CPF e a data de nascimento ou o CNPF e a data de abertura, dependendo do público atendido. E para pedir o saque, é preciso ter uma conta Gov.br em nível prata ou ouro — o BC informou que os problemas referentes a este requisito serão tratados em breve.

smart people are cooler

Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.

Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo

Você sabia que o TecMundo está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.