Huawei ajuda China a expandir influência tecnológica na África

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Imagem: Huawei
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No começo deste ano, uma parceria entre a gigante Huawei e a operadora de telecomunicações móveis de Zâmbia, MTN, transformou o país africano em um dos primeiros a adotar a tecnologia 5G no continente.

Depois que a fabricante de equipamentos para redes e telecomunicações chinesa foi incluída pelos EUA em uma lista de empresas com “risco inaceitável” para a segurança nacional, a Huawei escolheu a África como um dos focos de exploração de mercado para seus produtos. O empreendimento também faz parte de um extenso programa de cooperação tecnológica entre a China e países da África.

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A estratégia global de desenvolvimento de infraestrutura foi lançada pelo governo chinês em 2013 com o nome de "Iniciativa do Cinturão e Rota", que hoje tem acordos de ajuda assinados com 16 nações africanas. A parceria com a Zâmbia foi lançada no ano do início do programa chinês, quando a Huawei ajudou a MTN a construir a primeira rede 4G do país.

China expande sua influência nos mercados africanos

Fonte: Huawei/Divulgação.Fonte: Huawei/Divulgação.Fonte:  Huawei 

Após uma concorrida Conferência de Cooperação de Inovação China-África realizada na cidade chinesa de Wuhan em dezembro do ano passado, diversos países africanos celebraram pelo menos 15 acordos de cooperação científica e tecnológica com o governo chinês. Dessas parcerias, a tecnologia digital tem sido o principal foco de atenção, uma vez que a pandemia da covid-19 aumentou as demandas do setor.

Se, para os países africanos, esses acordos representam um impulso bem-vindo para atualizar a sua infraestrutura digital, o estreitamento das relações China-África significa uma primazia das empresas chinesas de telecomunicações nos mercados africanos.

A importância estratégica dessas ações diplomáticas pode ser notada através das visitas das autoridades chinesas ao exterior. No início do ano, a África foi o primeiro destino do ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi. Antes de visitar qualquer outro país do mundo, o conselheiro de Estado foi, entre os dias 4 e 7 de janeiro, à Eritreia, ao Quênia e às ilhas Comores.

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