PRF prende suspeito de aplicar golpe de R$ 100 milhões em Bitcoin

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Um homem acusado de aplicar golpe que resultou no roubo de cerca de R$ 100 milhões em bitcoins foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Santarém, no Pará, na última quinta-feira (20). O suspeito estava em um ônibus que trafegava pela BR-163 em direção a Belém, abordado pelos oficiais para fiscalização.

Durante a checagem dos documentos dos passageiros, os policiais identificaram um homem com mandado de prisão em aberto, expedido pela Central de Inquéritos de Manaus (Amazonas). Ele é acusado de integrar uma quadrilha que enganava pessoas interessadas em investir em criptomoedas.

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O golpe em questão era uma pirâmide financeira com a promessa de lucros de 10% ao mês para quem investisse nos criptoativos. Segundo a PRF, pelo menos 100 pessoas foram vítimas da organização criminosa, que obteve um lucro estimado entre R$ 50 milhões e R$ 100 milhões em bitcoins.

O acusado foi levado para a delegacia de Santarém, no Pará.O acusado foi levado para a delegacia de Santarém, no Pará.Fonte:  PRF/Divulgação 

Em vez de investir o dinheiro dos clientes nas operações com moedas digitais, como prometido, os acusados compraram carros de luxo e outros itens valiosos. Essa movimentação acabou chamando a atenção das autoridades, dando início à investigação sobre a fraude.

Operação Blockchain Fake

A prisão do suspeito de aplicar golpe com bitcoins no Pará é parte da operação “Blockchain Fake”, deflagrada em novembro do ano passado no Amazonas. O homem detido, acusado pelo crime de estelionato, pode ser um dos líderes da organização responsável pelo golpe.

No entanto, a PRF não divulgou o nome dele nem revelou a qual das empresas envolvidas na fraude, no Norte do Brasil, ele estava ligado. Após a prisão, ele foi encaminhado à delegacia de Polícia Civil de Santarém.

Para não cair em golpes com bitcoins semelhantes a este, é recomendado pesquisar a idoneidade da corretora de investimento em criptomoedas antes de firmar o acordo, dando preferência a empresas conhecidas. Também vale desconfiar sempre de promessas exageradas de lucros.

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