Compra do Giphy pela Meta pode ser bloqueada por órgão regulador

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Imagem: Giphy

Um órgão britânico de regulação que avalia possíveis denúncias de monopólio e concorrência desleal deve sugerir o bloqueio da aquisição do serviço de busca e adição de imagens Giphy pela Meta, empresa dona do Facebook.

De acordo com o jornal Financial Times, a Competition and Markets Authority (CMA) determinou em investigações internas que ocorrem desde agosto que a compra viola leis de mercado e deve ser revertida, tornando o Giphy um serviço independente novamente. O relatório com a decisão deve ser divulgado ainda nesta semana.

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O principal motivo é uma preocupação sobre o futuro do setor de busca e adição de GIFs em mensageiros e redes sociais, mercado em que o Giphy é um dos líderes, seguido por um concorrente que já pertence a outra gigante da tecnologia — o Tenor, comprado pela Google em 2018.

Já começou mal

De acordo com a CMA, a dupla Meta e Giphy poderia terminar a aquisição com até 90% da fatia de mercado de bibliotecas de animações, caso a plataforma seja mesmo incorporada na totalidade. Questões relativas a ganhos com publicidade e anúncios nos resultados de busca também foram questionados pelo CMA.

Além disso, na pior das hipóteses, o Facebook pode começar a dificultar o uso do Giphy por outras plataformas que não fazem parte da Meta, como Snapchat e TikTok, e até exigir mais dados de usuários para que isso seja possível.

Anunciada em maio de 2020, a compra já rendeu à empresa uma multa de R$ 390 milhões por manobras financeiras no momento da aquisição e falta de colaboração por parte da gigante.

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