App de fotos acusa Meta de roubar recursos e destruir a empresa

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Imagem: mundissima/Shutterstock

Os fundadores de um aplicativo de fotos que faliu entraram com um processo antitruste contra a Meta, holding dona das redes sociais Facebook, Instagram, WhatsApp e outras plataformas. Os empresários acusam nominalmente Mark Zuckerberg de realizar ações para destruir o app e, depois, ainda copiar as funções do software.

A notícia foi revelada na última quinta-feira (04) pelo New York Times. Os donos do software Phhhoto dizem no processo que tudo começou depois que o CEO do então Facebook tirou uma selfie utilizando o Phhhoto e publicou nas redes sociais em agosto de 2014. Depois disso, vários outros executivos do alto-escalão da gigante da tecnologia chegaram a fazer o mesmo.

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De acordo com Champ Bennett, Omar Elsayed e Russell Armand, que lançaram o Phhhoto em 2014, a Meta (na época, Facebook) também chegou a abordá-los para tentar um possível negócio. Tudo não passava, porém, de um "teatro", segundo eles.

Mark Zuckerberg

No processo, os empresários dizem que desde as publicações até o suposto interesse faziam parte de uma ação deliberada para esmagar o Phhhoto e não permitir que ele crescesse. Na época, o Facebook já era dono do Instagram, que estava em uma importante crescente no número de usuários.

Depois que o acordo entre as duas empresas não aconteceu, o Faceobok ainda lançou no Instagram recursos que estavam presentes no Phhhoto e teria dificultado a integração entre as plataformas, que chegou a existir durante um tempo.

O processo

O processo da Phhhoto contra a Meta foi aberto ontem em Nova York. A empresa que faliu está sendo representada pelo advogado Gary L. Reback, que tem bastante notoriedade no cenário norte-americano. Na década de 90, ele chegou a atuar em um processo contra a Microsoft, que foi acusada pelo Departamento de Justiça dos EUA de violar leis antitruste.

Falando ao New York Times, Reback chegou a chamar Zuckerberg de o "CEO monopolista". Ele disse que o presidente da Meta se envolveu em "conduta anticompetitiva de uma forma nunca vista desde Bill Gates".

Apesar de revelar vários pontos do processo, incluindo a breve negociação entre as empresas, o advogado da Phhhoto não especificou a indenização que é pedida da holding chamada anteriormente de Facebook. A Phhhoto faliu em 2017 por falta de investimentos.

"Este processo não tem mérito e vamos nos defender vigorosamente", comentou Joe Osborne, porta-voz da Meta, ao jornal.

Apesar de chamar a atenção, o caso não é exatamente uma novidade. Praticamente todas as gigantes da tecnologia já foram acusadas de se apropriar de recursos ou simplesmente comprar outras empresas para evitar que elas pudessem concorrer com suas marcas.

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