Apple demite funcionária que liderava o movimento #AppleToo

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A Apple demitiu nesta sexta-feira (15) a líder do movimento trabalhista #AppleToo, Janneke Parrish, de acordo com o The Verge. A agora ex-colaboradora da companhia era uma das principais vozes da iniciativa criada para reunir denúncias de assédio e más condições de trabalho na empresa sediada nos Estados Unidos.

Segundo a publicação, a dispensa da gerente de programa do Apple Maps foi motivada pela exclusão de arquivos do seu celular de trabalho, violando as regras internas da empresa e atrapalhando uma investigação em andamento. As remoções feitas por ela incluem apps como Google Drive, Robinhood e Pokémon GO.

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Embora este seja o “motivo oficial” da demissão, funcionários da gigante de Cupertino ouvidos pelo site acreditam que o desligamento de Parrish é, na verdade, uma retaliação às ações realizadas pela antiga gerente. O #AppleToo reúne ex e atuais trabalhadores da companhia para debater episódios de assédio, preconceito e discriminação.

Procurada, a líder da campanha não quis se pronunciar sobre o assunto, mas o seu advogado Vincent P. White ratificou a saída. “Podemos confirmar que ela não está mais com a Apple, mas não podemos falar mais sobre a situação neste momento”, explicou o representante.

Caso semelhante

Em um caso que guarda semelhanças com o ocorrido hoje, a dona do iPhone demitiu a engenheira sênior de programação Ashley Gjøvik no mês passado. Considerada uma das vozes mais ativas nas denúncias de casos de assédio, abuso e maus tratos aos colaboradores da Apple, ela também havia criticado a empresa publicamente.

Depois de publicar tweets sobre supostas condições hostis enfrentadas dentro da companhia, Gjøvik foi colocada em licença administrativa forçada, ficando impedida de ir ao trabalho. Na sequência, ela acabou sendo demitida, sob a alegação de vazamento de informações confidenciais.

O ambiente de trabalho na Apple tem enfrentado momentos conturbados ultimamente.O ambiente de trabalho na Apple tem enfrentado momentos conturbados ultimamente.Fonte:  Unsplash 

Porém, a programadora disse acreditar que a sua demissão foi uma forma de retaliação por parte da Maçã, devido às denúncias feitas anteriormente. Até o momento, a big tech não comentou sobre esses casos envolvendo as duas ex-empregadas.

Surgido originalmente como um canal no Discord, o movimento #AppleToo recebeu cerca de 500 denúncias nos primeiros dias após o lançamento.

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