NVIDIA oferece garantias à Comissão Europeia pela compra da ARM

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Em mais um capítulo da longa "novela" de aquisição da designer de chips britânica ARM pela NVIDIA, formalizada em setembro de 2020, a fabricante de placadas de vídeo norte-americana ofereceu concessões à Comissão Europeia, na quarta-feira (6), para assegurar a aprovação do negócio de US$ 54 bilhões (R$ 297 bilhões).

Concessão, nesse sentido, representa algum ativo de valor, não revelado pela Comissão Europeia, para servir como uma espécie de garantia de que o negócio será realizado, e que funcione como uma segurança para que os representantes da União Europeia (UE), também guardiões das regras de concorrência da comunidade, possam estender a data da sua análise da fusão das empresas.

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Com isso, o órgão executivo da UE estabeleceu um prazo até o dia 27 de outubro para a sua decisão. Naturalmente, os representantes se reunirão com outros interessados, como concorrentes da NVIDIA e clientes da ARM, antes de decidir se aceitam as concessões, exigem mais ou dão início a uma investigação de quatro meses.

Entenda a polêmica da compra da ARM pela NVIDIA

Jensen Huang, CEO e fundador da NVIDIA. (Fonte: NVIDIA/Divulgação.)Jensen Huang, CEO e fundador da NVIDIA. (Fonte: NVIDIA/Divulgação.)Fonte:  NVIDIA 

Depois que anunciou a compra da ARM do grupo japonês SoftBank, o negócio gerou desconforto em vários setores da economia mundial. A grande questão é que a empresa britânica é responsável pela arquitetura de 95% dos processadores que equipam os smartphones no mundo. A preocupação é de que, se ela for mesmo vendida a um único fornecedor de chips, este terá uma vantagem desigual no mercado.

Já de início, a aquisição proposta foi contestada por pesos pesados da tecnologia mundial, como Google, Microsoft e Qualcomm, que fabricam seus próprios processadores, mas dependem da tecnologia da ARM. As empresas exigiram que a FTC norte-americana, agência responsável pela livre concorrência no país, inicie uma análise sobre a aquisição.

Na Europa, além da Comissão Europeia, também a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) do Reino Unido está investigando o caso desde janeiro.

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Fontes

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