Amazon bane influenciadoras que promoviam produtos falsificados

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Imagem: Pixabay

Nesta quinta-feira (30), a Amazon anunciou ter chegado a um acordo com duas influenciadoras acusadas de promover a venda de produtos de luxo falsificados na plataforma. Além de banidas do marketplace, ambas terão que pagar uma indenização à companhia, cujo valor não foi revelado.

Processadas pela gigante varejista em novembro do ano passado, as influencers Kelly Fitzpatrick e Sabrina Kelly-Krejci usavam perfis no Instagram, TikTok e Facebook, além de seus sites pessoais, para promover a pirataria. Bolsas, cintos e carteiras, supostamente de marcas como Dior e Gucci, eram alguns dos itens divulgados por elas.

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Segundo a denúncia, as duas forneciam links aos seus seguidores, direcionando-os a vendedores terceirizados na Amazon, incluídos no esquema, que apresentavam produtos genéricos para não infringir as leis. Após confirmar a compra, o consumidor recebia um produto de luxo falsificado no lugar do item divulgado anteriormente pela loja online.

As influenciadoras usavam redes sociais e sites pessoais para divulgar os produtos falsos.As influenciadoras usavam redes sociais e sites pessoais para divulgar os produtos falsos.Fonte:  Daily Mail/Reprodução 

Como parte do acordo, a indenização paga pelas influenciadoras será doada a instituições de caridade, entre as quais está uma dedicada a promover a conscientização de jovens consumidores. Elas também concordaram em cooperar com a investigação do caso, que envolve outros 11 indivíduos e empresas sediadas nos Estados Unidos e na China.

Busca por falsificadores

Problema antigo no marketplace da Amazon, as vendas de produtos falsificados na plataforma têm atraído os olhadores de legisladores e reguladores em vários países. Diante disso, a empresa intensificou esforços nos últimos meses para tentar conter a pirataria.

Uma das ações tomadas foi a criação de uma unidade especializada em combater a pirataria no comércio online. Lançada em junho de 2020, a Unidade de Crimes de Falsificação conta com ex-promotores federais, analistas de dados e investigadores, que exploram o site em busca de infratores.

A equipe trabalha em parceria com o sistema judiciário e outras autoridades, promovendo ações legais contra pessoas que vendem produtos falsificados.

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