SpaceX diz que processo da Amazon visa prejudicar competição

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Imagem: Unsplash/Forest Katsch/Reprodução

Em mais um novo capítulo da briga entre os bilionários Jeff Bezos e Elon Musk, a Amazon pediu que a Comissão Federal de Comunicações (FCC) rejeitasse os planos da SpaceX de lançar uma segunda geração de satélites da constelação Starlink. A ação legal foi vista como um ato anticompetitivo pela SpaceX.

Em resposta enviada à FCC, a SpaceX argumenta que as alegações se tratam apenas de uma estratégia de "impedir os concorrentes de compensar o fracasso da Amazon em fazer seu próprio progresso". A aprovação do pedido da Amazon prejudicaria os consumidores, negando-lhes "acesso à concorrência cada vez mais rápida", argumenta a empresa responsável pelo Starlink.

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De acordo com a empresa de Bezos, a companhia de Elon Musk viola uma regra que exige que os softwares sejam completos e não apresentem inconsistências internas, pois a atualização da Starlink propõe duas configurações diferentes aos novos satélites de seu Sistema Gen2. “Cada um dos quais organiza esses satélites ao longo de parâmetros orbitais muito diferentes”, alega a Amazon.

Vale lembrar que a Kuiper Systems, subsidiária da Amazon, planeja lançar satélites em órbita baixa da Terra em 2023. Enquanto isso, a divisão Starlink da SpaceX está fornecendo serviço beta de internet para mais de 100 mil clientes a partir de 1.700 satélites.

Autorização para lançamento de satélites

Plano de lançamento de satélites da Amazon ainda não decolou. (Fonte: IEEE Spectrum/Reprodução)Plano de lançamento de satélites da Amazon ainda não decolou. (Fonte: IEEE Spectrum/Reprodução)Fonte:  IEEE Spectrum/Reprodução 

A Starlink está solicitando autorização para lançar mais 30 mil satélites, que serão somados aos quase 12 mil que já estão licenciados.

Anteriormente, a Amazon também solicitou a permissão para lançar satélites na órbita da Terra. Em julho de 2020, a FCC concedeu aprovação para lançar 3.236 satélites, mas determinou que a empresa ainda deveria demonstrar que seus negócios não trarão interferências em serviços existentes, além de apresentar um plano completo de mitigação de detritos orbitais.

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