Funcionária da Amazon é demitida por ir muitas vezes ao banheiro

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Imagem: Dennys Simmons Jr./AP/Reprodução

A Amazon está sendo acusada de demitir uma trabalhadora estadunidense por "ir muitas vezes ao banheiro". Processada em junho no Tribunal Superior de Nova Jersey, nos Estados Unidos (EUA), por demitir uma funcionária com síndrome do cólon irritável, a empresa compareceu à corte, no início deste mês, e está tentando mover o caso para uma jurisdição federal, por não concordar com a indenização pedida pela ex-colaboradora.

De acordo com o processo, Maria Iris Jennitte Olivero trabalhava em um depósito da gigante do e-commerce desde julho de 2020. Em novembro, ela explicou ao seu gerente que, durante o horário de trabalho, precisava usar o banheiro até seis vezes por dia, pois é acometida da síndrome do cólon irritável, uma doença que causa dores abdominais, cólicas, prisão de ventre e diarreia.

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O gerente alega que enviou uma comunicação à funcionária, pedindo que conseguisse um atestado médico em cinco dias para não ter problemas na empresa. Porém, parece que a funcionária não recebeu o tal comunicado, pois, após apresentar um atestado fornecido seis dias depois pelo seu médico, ela já havia sido demitida na véspera. Segundo a reclamante, o gerente simplesmente afirmou que era “tarde demais”.

O que diz a Amazon?

Há vários relatos de funcionários da Amazon que são Há vários relatos de funcionários da Amazon que são "proibidos" de ir ao banheiro. (Fonte: GeekWire/Reprodução)Fonte:  GeekWire 

Inconformada com a atitude de seus empregadores, Olivero procurou a justiça e processou a Amazon por discriminar uma pessoa com deficiência, com base na Lei Contra a Discriminação do estado de Nova Jersey. Embora a ex-funcionária não tenha especificado no processo o valor da indenização pleiteada, sua expectativa, segundo a empresa, chegaria a mais do que US$ 75 mil, sendo cerca de R$ 401 mil.

Nas suas alegações, a defesa afirmou que "a requerente ganhava US$ 15,25 (R$ 82) por hora, ou US$ 31,7 mil anualizados, e recebia um diferencial de turno de US$ 0,60 (R$ 3,2) por hora, ou US$ 1,25 mil anualizados. Dessa forma, no início desse processo, os supostos salários brutos perdidos da reclamante até o momento eram de US$ 17.251,75", disseram os advogados da Amazon.

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