UE adia planos de imposto digital que taxaria Facebook e Google

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A União Europeia (UE) anunciou, nessa segunda (12), o adiamento dos planos para a criação de um imposto digital europeu, que taxaria multinacionais da tecnologia e seria apresentado no final de julho.

O anúncio da suspensão do imposto foi realizado após a visita da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, à Europa. Os negócios dos gigantes do Vale do Silício no continente, como Amazon, Facebook e Google, provavelmente seriam atingidos pela tributação.

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Os 27 países que compõe o bloco econômico europeu estão tentando há anos impor seu próprio imposto digital. A criação da tributação tinha como objetivo levantar recursos para financiar parte dos 750 bilhões de euros de seu plano de recuperação econômica pós-covid-19.

Com o recuo em sua proposta, a Comissão Europeia pretende negociar um acordo tributário global mais amplo a partir do consenso das maiores economias do mundo.

Acordo do G20 sobre tributação global

União Europeia abriu mão de seu imposto digital para favorecer acordo tributário global. (Fonte: Pixabay/Reprodução)União Europeia abriu mão de seu imposto digital para favorecer acordo tributário global. (Fonte: Pixabay/Reprodução)Fonte:  Pixabay/Reprodução 

Um outro projeto de imposto digital está sendo discutido dentro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e deve ser finalizado até outubro deste ano, para implementação em 2023.

No sábado, os ministros de Finanças das 20 maiores economias do mundo (G20) entraram em consenso para uma revisão global do imposto corporativo, cujas regras foram estabelecidas na década de 1920.

A principal ideia é criar uma taxa mínima de 15% sobre os lucros das 100 maiores empresas internacionais e acabar com os paraísos fiscais. A reforma também mudaria a forma como grandes empresas são tributadas: o imposto seria cobrado, em parte, com base nos locais onde eles vendem seus produtos e serviços, e não apenas no local de sua sede.

Com a criação da nova tributação, o Brasil também poderá ser beneficiado. O país deve receber R$ 5,6 bilhões por ano, segundo estimativa do Observatório de Tributação da União Europeia.

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