Russos tentaram influenciar eleição americana a favor de Trump

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Imagem: Evan Vucci/Associated Press

Um relatório sobre interferência estrangeira na eleição presidencial dos Estados Unidos de 2020 foi revelado na terça-feira (16) pela diretora da Inteligência Nacional dos EUA Avril Haines. De acordo com os órgãos que compõem a extensa comunidade de segurança norte-americana, não há evidências de que qualquer ator estrangeiro tentou alterar o processo de votação.

Após compilar as investigações que envolveram a CIA, a Agência de Segurança Nacional, o Departamento de Segurança Interna, o Departamento de Justiça, o Departamento de Estado, o Tesouro e o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional, não houve  prova de interferência externa nos processos de registro de eleitores, votação, contagem de votos e relatórios de resultados.

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A conclusão final, expressa pelo Departamento de Justiça na terça-feira, afirma que: “os departamentos não encontraram evidências de que qualquer ator afiliado a governos estrangeiros tenha manipulado os resultados ou de alguma forma comprometido a integridade das eleições federais de 2020".

Fonte: James Martin/CNET/ReproduçãoFonte: James Martin/CNET/ReproduçãoFonte:  James Martin/CNET 

Rússia e fake news

Se, por um lado, os atores estrangeiros não interferiram nem no processo de votação nem nos sistemas eleitorais, por outro, o relatório indica participação ativa do Irã e da Rússia na divulgação de fake news sobre o comprometimento dos sistemas de apuração de votos, como alegava o ex-presidente Donald Trump.

Os órgãos de inteligência dos EUA garantem que o presidente russo, Vladimir Putin autorizou "operações de influência destinadas a denegrir a candidatura do presidente Biden" e apoiar abertamente o ex-presidente Donald Trump. Porém, "ao contrário de 2016, não vimos esforços cibernéticos russos persistentes para obter acesso à infraestrutura eleitoral".

Outro ator de peso, a China, apenas “supervisionou” o processo, não desenvolvendo esforços de influência para mudar os resultados eleitorais. O Irã, por sua vez, buscou minar as perspectivas de Trump para se reeleger, enquanto outros atores, como Cuba, Venezuela e o Hezbollah libanês se limitaram a algumas tentativas para influenciar as eleições americanas.

Segundo a CNN, o governo Biden deverá anunciar sanções contra a Rússia e o Irã, em represália à suposta interferência eleitoral.

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Fontes

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