Chrome OS supera macOS em participação de mercado pela 1ª vez

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Imagem: Google

Uma análise publicada pelo grupo International Data Corporation (IDC) revelou que o sistema operacional da Google, Chrome OS, está se popularizando de maneira consistente a cada ano. Em 2020, sua participação de mercado totalizou 10,8% de todos os usuários de notebooks e desktops do mundo, em um crescimento de 4,4% em relação a 2019.

O recente sucesso comercial do Chrome OS foi suficiente para superar a presença da Apple no mercado, com 7,5% de usuários de macOS, o que efetivamente garantiu o segundo lugar da Google no pódio. A liderança ainda é da Microsoft, com 80,5% de todos os usuários da categoria. O estudo também aponta que o reinado da gigante de Redmond pode não se manter tão soberano pelos próximos anos.

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Roubando usuários do Windows

Dados de 2020 evidenciaram que enquanto a presença de mercado do Chrome OS crescia de maneira estável a participação do Windows caía proporcionalmente, sugerindo que a Google estaria "roubando" usuários da Microsoft. Ao longo do último ano, o sistema operacional da Microsoft enfrentou uma queda em seu número de usuários, indo de 87,5% para 76,7% até se estabilizar novamente no primeiro trimestre de 2021. Já o crescimento da Apple se manteve e não ultrapassou a margem de 7,7%.

O Chrome OS está presente nos Chromebooks de diversas marcas, populares entre estudantes e usuários casuais. (Fonte: Farol da Bahia, Samsung / Reprodução)Chrome OS está presente em Chromebooks de diversas marcas populares entre estudantes e usuários casuais. (Fonte: Farol da Bahia, Samsung/Reprodução)Fonte:  Farol da Bahia, Samsung 

Parte do sucesso repentino do Chrome OS pode se dar por seu nicho, voltado para dispositivos mais modestos desenvolvidos para estudantes e usuários casuais, os Chromebooks. Justamente por seu custo-benefício, a categoria foi amplamente adotada no último ano como solução para o ensino a distância durante a pandemia do coronavírus.

O efeito contrário parece acontecer na Apple. A empresa enfrenta dificuldades na popularização de seus dispositivos da categoria e, por consequência, segue estagnada no mercado. Vale ressaltar que o estudo deixou de fora os tablets, uma das principais apostas da Maçã em um "nicho híbrido" com as novas linhas de iPad.

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