Após a Apple anunciar, na quinta-feira (29), os seus polpudos resultados financeiros do quarto trimestre fiscal de 2020, no qual registrou uma receita recorde de US$ 64,7 bilhões e um lucro por ação de US$ 0,73, ficou claro que a maior parte das vendas (59%) tiveram origem fora dos EUA.
E, entre os países responsáveis pela excepcional performance, ocorrida em plena pandemia da covid-19, está o Brasil, com recorde trimestral de vendas. A informação foi prestada pelo diretor financeiro (chief financial officer, ou CFO) da companhia de Cupertino.
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Segundo o CFO Luca Maestri, "também alcançamos novos recordes no trimestre de setembro na vasta maioria dos países que acompanhamos". Entre os citados, além dos EUA, estão Brasil, Canadá, Alemanha, França, Itália, Espanha, Turquia, Rússia, Índia, Coreia, Tailândia, Malásia e Vietnã.
O resultado se mostra ainda mais surpreendente quando se leva em conta, além da pandemia, que o Real foi a moeda que mais se desvalorizou no período, acumulando, desde 1º de janeiro até hoje, perdas de 28% do seu valor perante o dólar. Numa situação de maior estabilidade cambial, o Brasil seria com certeza o "campeão" da Apple.
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